
Dar aquela bocejada durante a aula ou no horário de trabalho, não é mais sinônimo de preguiça ou falta de atenção aos fatos. De acordo com estudos da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, o bocejo é uma forma de esfriar o cérebro – e acontece com mais frequência no inverno do que no verão.
Segundo o site Exame.com uma das explicações do bocejo é que ele seria uma espécie de termorregulador, ou seja, teria alguma função para controlar a temperatura do corpo. O ato seria despertado por um aumento da temperatura do cérebro, e o efeito “refrescante” viria do aumento de fluxo sanguíneo na região (causada pelo alongamento da mandíbula) e pela entrada de ar mais frio no corpo (causada pela inalação).
Na pesquisa foram documentados a frequência de bocejos de 160 pessoas, divididas pela metade no período do inverno e no verão. A seleção foi aleatória. E como dizem que as pessoas bocejam ao verem outras, como se fosse uma contaminação, os pesquisadores mostraram aos selecionados imagens de gente bocejando para estimular. O resultado indicou que a porcentagem de pessoas que bocejam nos dias frios é maior do que no calor.
Este ato pode ter ligação também com o tempo em que as pessoas passam em lugares abertos. Por exemplo, no verão, 40% dos bocejos ocorriam nos primeiros 5 minutos fora de um local fechado. Já o contrário acontece no inverno: a proporção de bocejos aumenta após cinco minutos ao ar livre.
De tudo, só faltou os pesquisadores explicarem o motivo do bocejar ser tão contagioso.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.