A modelo francana Amanda Cristina Silva Santos, 19, é acusada de furtar três joalherias da cidade. Câmeras gravaram a ação da moça em um dos estabelecimentos. Ela foi identificada e prestou depoimento na sede da DIG (Delegacia de Investigações Gerais). A jovem confessou, segundo a polícia, os crimes e disse que vendeu as joias para receptadores no Centro da cidade. Ela foi indiciada por furto e, por enquanto, responde as acusações em liberdade. Jovem, bonita e elegante. Uma moça acima de qualquer suspeita. Assim as vendedoras de pelo menos três joalherias descreveram a acusada. Segundo a polícia, ela se apresentava como modelo e pretendente potencial em adquirir anéis e correntes em ouro. Assim que entrava no estabelecimento pedia o mostruário de joias. “Ela ficava olhando as peças interessada em comprá-las. Era só a balconista se distrair, que ela aproveitava a situação e escondia dentro da bolsa a joia que estava olhando”, disse o investigador Edson Morais. A polícia vinha investigando crimes ocorridos em três joalherias da cidade. Em todos eles, os proprietários dos estabelecimentos passavam características de uma mulher jovem, de cabelos claros que se dizia ser modelo. A acusada foi identificada após um dos seus últimos ataques. Ela entrou numa joalheria do Franca Shopping há cerca de 15 dias e usou os mesmos artifícios. As imagens gravadas pelo circuito de câmeras da loja mostraram quando a modelo colocou duas joias dentro da bolsa. “Como ela se dizia modelo, mostramos a gravação para pessoas do mesmo ramo que ela e conseguimos encontrá-la”, disse o investigador. [FOTO2] A modelo francana prestou depoimento na sede da DIG na tarde da última quinta-feira. Segundo a polícia, ela alegou estar passando por dificuldades financeiras. Disse que vendeu as joias para receptadores pois precisava de dinheiro para pagar dívidas. Ela se declarou modelo, mas atualmente estaria sem trabalho programado. A polícia acredita que ela tenha participado de outros furtos na cidade. “Ela disse que já desfilou na Europa. Passou dois meses na Itália, mas não deu certo e voltou para Franca”, disse o policial. As peças não foram recuperadas. Quem as comprou está passível de ser indiciado por receptação.