Francana quer ter mascote em seus jogos


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Marketing é uma palavra que a Francana não usou nos últimos anos e inovar era outro vocábulo distante da realidade do clube. Para 2008, estes dois termos podem ser incorporados ao dia-a-dia da Veterana. Primeiro o time decidiu investir em um jogador reconhecido e contratou Elivélton, campeão mundial interclubes pelo São Paulo. Nesta semana, uma nova idéia surgiu como atrativo para o público que for a uma partida da temporada de 2008 do time. O clube planeja ter um mascote em campo. A Feiticeira seria o atrativo para crianças e marmanjos que forem ao Lanchão. A idéia é imitar times como o Santos, que sempre apresenta duas pessoas vestidas como baleias, ou o São Paulo, que materializou o símbolo do anjo, e assim cativar os torcedores. "Vamos sentar com um designer e dar uma conotação infantil para o mascote", disse o presidente José Braga, interessado em atrair crianças ao estádio. Menores de 12 anos não pagam, mas os pais precisam de ingresso para assistir ao jogo. Na próxima quinta-feira, o presidente da Francana, José Servino Braga, irá a São Paulo para negociar a confecção de uma roupa de mascote para aparecer no início e intervalo dos jogos. O custo deve ficar algo em torno de R$ 3 mil. Como participará de uma reunião na FPF (Federação Paulista de Futebol), Braga pretende solicitar à entidade uma possível viabilização financeira para a aquisição e concretização da novidade. "A Francana está devendo espetáculo para o público. Quero ver se a federação nos doa esse mascote. Se não der certo, buscaremos ajuda junto a um eventual parceiro", afirmou. O secretário, Francisco Queiroz, que trabalha na secretaria do clube há mais de 20 anos, disse que nunca o time teve um mascote de campo. DE ONDE VEIO? A Feiticeira transformou-se em mascote da Francana depois de um fato inusitado ocorrido entre o clube e o Catanduvense. A rivalidade das equipes era grande e depois de um jogo disputado pelo Campeonato Paulista de 1981, a história dos dois clubes mudaram. A Veterana enfrentou o time de Catanduva, município conhecido como "Cidade Feitiço", em duas partidas realizadas no Estádio do Pacaembu, na briga para não cair da Primeira Divisão. Na época, os dois clubes estavam no "rebolo", uma espécie de repescagem. A Francana venceu os dois jogos, 2 a 0 e 2 a 1. Após esses resultados, a equipe rebaixou o Catanduvense e como decorrência ganhou o apelido de Feiticeira. A história pode ser consultada no próprio site da FPF.

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