MENINA DE 3 ANOS

Homem explica como desconfiou que amante abusava da própria filha

Por Laís Bachur | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/EPTV
Leiliane Vitória Oliva Coelho, 22, e Andrey Gabriel Eduardo Bento Zancarli, 23, foram presos suspeitos de abusarem da filha dela, de 3 anos
Leiliane Vitória Oliva Coelho, 22, e Andrey Gabriel Eduardo Bento Zancarli, 23, foram presos suspeitos de abusarem da filha dela, de 3 anos

O amante de Leiliane Vitória Oliva Coelho, de 22 anos, mãe da menina de 3 anos que seria abusavada por ela e pelo marido, relatou à polícia como passou a desconfiar dos abusos e decidiu fazer a denúncia. Nesta semana, ele afirmou que a menina acordava assustada em algumas ocasiões, repetindo a palavra “para”, o que lhe causava profundo estranhamento.

O denunciante contou que mantinha um relacionamento com Leiliane havia cerca de seis meses e que convivia bem com os dois filhos dela. Com o passar do tempo, porém, passou a perceber que a criança apresentava um comportamento cada vez mais retraído. Segundo ele, a frequência com que a menina acordava assustada pedindo para “parar” reforçou suas suspeitas.

O homem também informou à polícia que o padrasto Andrey Gabriel Eduardo Bento Zancarli, de 23 anos, resistia em levar a menina para a creche, dizendo que ele mesmo cuidaria dela.

Na última terça-feira, 9, por ter acesso ao celular de Leiliane, o amante encontrou conversas entre ela e o companheiro, além de vídeos que levantaram imediatamente a suspeita de abuso.

O casal alegou que as mensagens e gravações faziam parte de “fantasias sexuais” entre eles e que a criança não teria sido exposta a atos sexuais. Mesmo assim, o material será periciado.

Em entrevista que repercutiu nas redes sociais, Andrey declarou: “Foi mais porque gostava muito da pessoa. Basicamente por isso. A gente não estuprou uma criança, a gente acabou nem tocando nela. Não está tudo bem, não acho que está tudo bem. Sei que foi um erro gigantesco, mas a única coisa que posso deixar claro é que a gente não tocou na menina, não fez nada sexual com ela”.

A mãe também se manifestou. “Eu amo a minha filha, não sei o que deu em mim. Um vídeo estragou tudo. Uma coisa ruim que você faz anula todas as coisas boas. Eu mereço tudo o que vier, o que me acontecer, mereço tudo.”

Os celulares apreendidos pela Polícia Civil passarão por perícia, sem prazo para conclusão.

O pai biológico da menina, que não mora em Ribeirão Preto, foi até a cidade na quinta-feira, 11, para acompanhá-la nos próximos passos da investigação. A criança passará por atendimento médico e exames de corpo de delito.

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