TRIBUNAL DO JÚRI

Júri de idoso que confessou assassinato da esposa é adiado

Por Thiago Rovêdo | Especial para Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 1 min
Jairo Momesso, que matou a mulher com um tiro de espingarda após 52 anos de casamento, só será julgado em março de 2026.
Jairo Momesso, que matou a mulher com um tiro de espingarda após 52 anos de casamento, só será julgado em março de 2026.

Justiça de Mogi Guaçu adiou, pela segunda vez, o julgamento por júri popular de Jairo Momesso, idoso que confessou ter assassinado a esposa com um tiro na cabeça em abril de 2023, após uma discussão doméstica. O casal estava junto havia 52 anos.

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O júri estava inicialmente marcado para 12 de maio de 2025, depois remarcado para esta segunda-feira (3). No entanto, na sexta-feira (31), a juíza responsável pelo caso decidiu adiar novamente o julgamento, agora para o dia 30 de março de 2026, por conta da falta de intimação de uma testemunha essencial.

Momesso foi preso em flagrante em 1º de maio de 2023, pouco depois do crime, e teve a prisão convertida em preventiva durante a audiência de custódia, com a Justiça apontando motivo fútil e acentuada periculosidade. Porém, em outubro de 2023, ele obteve habeas corpus e passou a responder em liberdade.

O crime

De acordo com os autos, o crime ocorreu após uma discussão entre o réu e a irmã, quando a esposa, Vera Lúcia Tezzaro Momesso, teria tomado partido da cunhada. Momesso disse à polícia que “perdeu a cabeça” e efetuou o disparo.

Após o crime, ele escreveu em um grupo de WhatsApp da família que havia matado a esposa e tentado se suicidar, mas a arma falhou. O filho do casal encontrou a mãe morta no sofá e o pai sob efeito de álcool.

A espingarda calibre .28, usada no assassinato, foi apreendida e identificada como não registrada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

A reportagem não conseguiu contato com a Defesa do acusado, que tem direito a apresentar manifestação sobre o novo adiamento.

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