LONGA ESTIAGEM

Seca extrema marca setembro e agrava risco de queimadas

Por Flávio Paradella | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 1 min
Divulgação/Governo de SP
Campinas não registra chuvas em setembro e Cantareira opera com apenas 31% da capacidade.
Campinas não registra chuvas em setembro e Cantareira opera com apenas 31% da capacidade.

A primeira quinzena de setembro confirmou o que já vinha sendo registrado em 2025: um ano atipicamente seco em Campinas e em todo o estado. Nos 15 primeiros dias do mês, a cidade não recebeu uma gota de chuva, acumulando apenas 44 milímetros desde maio, em pleno período de estiagem.

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Setembro costuma marcar o início da retomada gradual das chuvas, com média histórica de pouco mais de 60 mm. Neste ano, porém, o mês segue zerado, reforçando a gravidade da seca.

Gabinete de Crise

Diante do cenário, a Defesa Civil de São Paulo mobiliza a partir desta segunda-feira (15) o Gabinete de Crise do período de estiagem, no Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), no Palácio dos Bandeirantes. A medida integra a Operação SP Sem Fogo e terá atuação de diferentes órgãos estaduais, como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Rodoviária, Fundação Florestal e secretarias estaduais. O objetivo é reduzir o tempo de resposta e aumentar a eficiência no combate às queimadas.

Segundo o Mapa de Risco de Incêndio da Sala SP Sem Fogo, a última semana do inverno será a mais crítica da estiagem em 2025, com previsão de nível de emergência para queimadas em várias regiões do estado.

Cantareira secando

No abastecimento, a preocupação é o Sistema Cantareira, que amanheceu nesta segunda-feira com apenas 31% da capacidade. Um ano atrás, o índice era de 54,3%, já considerado baixo. A Sabesp reduziu a retirada de água para a Grande São Paulo como medida emergencial.

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