“Estava causando problemas em casa.” Essa foi a justificativa dada pelo padrasto que confessou ter matado o enteado Heitor Mendes Baldez, de 14 anos, com um golpe de faca no pescoço, no povoado Cedro, na zona rural de Arari (MA). O crime chocou a comunidade e expôs a frieza do acusado, que ainda tentou despistar a polícia após o assassinato.
Versão do padrasto
De acordo com o delegado Henrique Tanaka, o homem admitiu que matou o adolescente e alegou que a vítima, diagnosticada com autismo e hiperatividade, estaria gerando conflitos familiares.
Na noite de terça-feira (9), ele levou o enteado até a zona rural para uma suposta conversa. Segundo a versão apresentada, durante a discussão o garoto teria avançado contra ele com uma faca. O padrasto disse que conseguiu desarmá-lo e, em seguida, golpeou seu pescoço.
O delegado, porém, afirmou que essa versão poderá mudar ao longo da investigação.
Tentativa de enganar a polícia
Após o crime, o suspeito voltou à cidade, participou das buscas pelo adolescente e chegou a acusar falsamente dois jovens para tentar confundir a polícia.
O padrasto foi preso dois dias após o assassinato. A Polícia Civil segue investigando o caso e busca esclarecer a motivação real por trás do crime.