DENGUE EM CAMPINAS

Na 3ª pior epidemia, Campinas já soma 42,6 mil casos de dengue

Por Flávio Paradella | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação/PMC
Cidade ultrapassa números de 2014 e vive a terceira pior cenário da série histórica; segundo a Secretaria de Saúde, 21 óbitos foram confirmados neste ano.
Cidade ultrapassa números de 2014 e vive a terceira pior cenário da série histórica; segundo a Secretaria de Saúde, 21 óbitos foram confirmados neste ano.

Campinas ultrapassou nesta semana a marca de 42.643 casos confirmados de dengue em 2025, superando o total registrado em 2014 e consolidando o ano como o terceiro pior da série histórica. O cenário só foi mais grave em 2015, com mais de 65 mil registros e 22 óbitos, e em 2024, quando a cidade teve 121 mil confirmações e 92 mortes pela doença.

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Segundo dados da Secretaria de Saúde, 21 óbitos já foram confirmados neste ano. A curva de casos, que atingiu pico em março, vem diminuindo, mas o número ainda mantém Campinas em estado de alerta.

Nesta quinta-feira (14), a pasta divulgou a 32ª edição do Alerta Arboviroses, indicando 27 bairros que terão reforço nas ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Lista de bairros com alerta:

  • Leste: Parque Taquaral, Nossa Senhora Auxiliadora, Chácara Primavera, Jardim Santa Cândida e Mansões Santo Antônio
  • Noroeste: Jardim Ipaussurama, Parque Residencial Vila União, Parque Tropical e Jardim São Judas Tadeu
  • Norte: Jardim Mirassol, Jardim Santa Mônica e Parque Maria Helena
  • Sudoeste: Jardim Esplanada, Vila Princesa, Jardim Novo Planalto, Vila União, Jardim Santa Lúcia, Jardim Santo Antônio, Jardim Santos Dumont 2 e Eldorado dos Carajás
  • Sul: Parque da Figueira, Vila Campos Sales e Jardim Nova Europa
  • Sudeste: São Bernardo, Fundação Casa Popular, Parque Itália e Jardim Leonor

A Secretaria de Saúde reforça que a melhor forma de prevenção é eliminar qualquer acúmulo de água que possa servir de criadouro para o mosquito, como latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas, além de manter a caixa d’água vedada e vasos sanitários inutilizados fechados.

O levantamento dos bairros é feito semanalmente por técnicos da pasta, considerando incidência de casos, densidade populacional, imóveis de difícil acesso e comunicação de risco. O alerta também vale para regiões próximas às listadas, e a recomendação é de que toda a população adote medidas preventivas.

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