INOVAÇÃO

Campinas terá parque tecnológico do Exército com 200 mil m²

Por Flávio Paradella | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação/PMC
Centro de Ciência e Tecnologia na Coudelaria vai abrigar empresas de defesa e segurança.
Centro de Ciência e Tecnologia na Coudelaria vai abrigar empresas de defesa e segurança.

Campinas vai sediar um novo parque tecnológico voltado para defesa e segurança, fruto de um memorando de entendimento assinado nesta segunda-feira (11) entre a Prefeitura, o Exército Brasileiro e o Governo do Estado de São Paulo. O futuro Centro de Ciência e Tecnologia do Exército ficará em uma área de 200 mil metros quadrados da Coudelaria, na divisa entre Campinas e Valinhos.

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O documento foi assinado pelo prefeito Dário Saadi, pelo general Achilles Furlan Neto, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército, e pelo secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Vahan Agopyan, durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes. O governador Tarcísio de Freitas destacou a vocação de Campinas para ciência e tecnologia e afirmou que o projeto será um marco para a cidade. “A gente fica muito feliz com essa iniciativa do Exército, que foi intermediada pelo Governo de São Paulo, de levar o Parque Tecnológico de Defesa e Segurança para Campinas. Tenho certeza de que essa iniciativa vai fazer muita diferença na nossa cidade de Campinas”, destacou o governador.

Com prazo de cinco anos, o acordo prevê estudos técnicos, institucionais e jurídicos para definir as formas de participação de cada ente. A coordenação será feita em conjunto por Prefeitura, Governo do Estado e Exército, e poderá envolver empresas de outros setores além da defesa. A meta é atrair empresas, estimular a pesquisa e criar ambientes de inovação com laboratórios, centros de pesquisa, áreas de teste e espaços para startups.

O general Douglas Corbari Corrêa, do DCT, explicou que haverá um núcleo específico para os estudos e que será feito um chamamento público para empresas interessadas. “Queremos intensificar as atividades de ciência e tecnologia e, por meio do parque, promover a atração das empresas”, disse.

Entre as fases previstas estão: financiamento e infraestrutura, captação de talentos, concepção dos ambientes de inovação e integração entre setores público, privado e acadêmico.

Durante o evento, também foi firmado um acordo para a implantação do Instituto de Pesquisas Estratégicas de São Paulo (Ipesp) dentro do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

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