A Prefeitura de Campinas intensificou as ações de prevenção e combate à dengue e outras arboviroses no primeiro semestre de 2025. De janeiro a junho, a cidade contabilizou 757.346 visitas a imóveis e a remoção de 30.349 toneladas de resíduos descartados irregularmente em áreas públicas.
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Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 620.266 visitas foram voltadas ao controle de criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya. Os agentes de saúde, além de eliminar locais com acúmulo de água, também orientaram moradores sobre medidas de prevenção. Onze mutirões foram realizados nesse período, e armadilhas com larvicida foram instaladas em pontos estratégicos, como borracharias e ferros-velhos.
Além das visitas preventivas, 137.080 imóveis foram submetidos à nebulização com inseticida para eliminação de focos do mosquito. A ação é realizada com apoio de veículos e busca interromper cadeias de transmissão das doenças.
A Secretaria de Saúde reforça que a eliminação de criadouros é a principal forma de evitar surtos. É fundamental manter lajes limpas, pneus e recipientes sem água parada, vedar caixas d’água e manter fechados vasos sanitários inutilizados.
Desde 2024, Campinas enfrenta uma alta no número de casos. A situação é atribuída à circulação inédita de três sorotipos do vírus da dengue simultaneamente e às condições climáticas favoráveis, como ondas de calor frequentes.
Para ampliar a resposta às ocorrências, o município mantém um Grupo de Resposta Unificada (GRU). O grupo atua em locais críticos onde as solicitações via 156 foram esgotadas. Desde sua criação, quase 200 imóveis foram vistoriados.
Limpeza urbana
A Secretaria de Serviços Públicos também contribuiu com a estratégia de combate ao mosquito. No primeiro semestre, foram retiradas 30.349 toneladas de lixo e entulho descartados de forma irregular. A limpeza é feita diariamente, com cronograma para todas as regiões da cidade.
Campinas conta ainda com 16 ecopontos, locais apropriados para o descarte de materiais como restos de construção, móveis velhos e recicláveis. A Prefeitura reforça a importância de utilizar esses espaços para evitar o acúmulo de sujeira e a proliferação do Aedes aegypti.