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Mãe matou bebê encontrado no lixo, diz polícia

Por Da Redação | Belo Horizonte
| Tempo de leitura: 2 min
Pixabay
Mãe matou bebê encontrado no lixo, diz polícia
Mãe matou bebê encontrado no lixo, diz polícia

A Polícia Civil esclareceu a morte de uma recém-nascida cujo corpo foi encontrado no lixo por garis no dia 29 de maio. A mãe da criança, uma mulher de 35 anos, foi identificada como a responsável pelo crime.

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Ela sofre de transtornos psicológicos e foi diagnosticada com transtorno de personalidade esquizoide.

O caso aconteceu no bairro Minaslândia, na Região Norte de Belo Horizonte. A mulher escondeu a gravidez da família e dos vizinhos, usava roupas largas e se isolou durante o período.

Segundo a delegada Ariadne Elloise, da Delegacia de Homicídios de Venda Nova, a gestação foi fruto de um relacionamento com um homem turco conhecido pela internet. Após descobrir que ele era um golpista, a mulher rompeu o contato e rejeitou a gravidez.

De acordo com a investigação, o parto aconteceu em casa, onde ela vivia com o filho mais velho, de sete anos.

Sem buscar ajuda médica, a mulher enrolou o recém-nascido no cordão umbilical, depois em um cobertor e, por fim, colocou o corpo em um saco de lixo, sem sequer verificar o sexo da criança. Dois dias depois, depositou o saco em um lixão da região.

O corpo foi encontrado por um catador, que recolheu sacos de lixo no local e percebeu um odor forte vindo de um deles. Ao abrir, encontrou o cadáver e, assustado, deixou o saco do lado de fora da casa, devolvendo-o ao lixão dois dias depois, onde acabou sendo recolhido pelos garis.

Câmeras de segurança e o depoimento do catador foram fundamentais para descartar a suspeita sobre ele. Uma moradora do bairro também forneceu pistas à polícia sobre a mulher, levando os agentes até sua casa. Ao ser confrontada, ela confessou o abandono do bebê.

A mãe foi indiciada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Como possui transtornos mentais, cumpre prisão domiciliar.

Segundo a delegada, o caso inicialmente foi tratado como infanticídio, mas laudos psiquiátricos afastaram essa hipótese, já que não houve estado puerperal. A pena pode ser reduzida se for comprovada sua condição de saúde mental, podendo resultar em internação psiquiátrica em vez de prisão.

Antes do ocorrido, a mulher trabalhava como cozinheira e faxineira e levava uma vida considerada normal. Ela continua sob acompanhamento, e o processo judicial seguirá com base nos laudos médicos apresentados.

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