SAÚDE

Campinas bate 40 mil casos de dengue e tem 27 bairros em alerta

Por Flávio Paradella | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação/PMC
Cidade enfrenta a quarta maior epidemia da doença e intensifica ações em 27 bairros com maior risco.
Cidade enfrenta a quarta maior epidemia da doença e intensifica ações em 27 bairros com maior risco.

A cidade de Campinas chegou nesta semana a 40.294 casos confirmados de dengue em 2025, com 11 mortes já registradas em decorrência da doença, segundo dados atualizados até esta quarta-feira (25). O cenário representa a quarta pior epidemia de dengue da série histórica da Secretaria de Saúde, ficando atrás apenas dos anos de 2024 (121 mil casos), 2015 (65 mil) e 2014 (42 mil).

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O ritmo de novos registros, no entanto, tem apresentado queda desde o pico da doença no fim de março e início de abril, quando os boletins epidemiológicos passaram a registrar mais de 3 mil casos por semana. Atualmente, o gráfico de notificações exibe uma tendência clara de desaceleração, com apenas 25 casos identificados na semana mais recente.

Mesmo com o declínio nos números, a Vigilância em Saúde segue em estado de alerta e publicou nesta quinta-feira (26) a 25ª edição do Alerta Arboviroses, que destaca 27 bairros com reforço nas ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. As regiões com maior risco são definidas a partir de indicadores como densidade populacional, incidência de casos, presença de imóveis de difícil acesso e avaliação da resposta local.

As áreas com maior atenção estão distribuídas em todas as regiões da cidade: Vila Costa e Silva, Jardim Nilópolis, Parque São Quirino, Jardim Lisa, Real Parque, Jardim Shangai, Campo Belo 1, Jardim Monte Cristo, entre outros. O alerta também vale para os bairros vizinhos às regiões priorizadas.

A Secretaria de Saúde reforça que as mesmas orientações valem para toda Campinas, incluindo a eliminação de criadouros, atenção redobrada com recipientes que acumulam água parada e o uso de telas e repelentes. A população também é orientada a denunciar focos e colaborar com os agentes durante as visitas domiciliares.

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