
As principais unidades de saúde de Campinas operam com alta demanda nos setores de emergência, reflexo do aumento nos casos de doenças respiratórias e da sobrecarga no sistema público e conveniado.
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O Hospital das Clínicas da Unicamp registrou, nesta quarta-feira (28), 97 pacientes internados na emergência, que possui estrutura para apenas 20 leitos, o que representa ocupação de 500%. Diante da situação, a direção do hospital notificou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o Corpo de Bombeiros e a Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross), responsável pelo encaminhamento de pacientes no sistema público estadual.
Mesmo com a superlotação, a unidade mantém o atendimento aos casos mais graves, segundo a coordenação do hospital.
A PUC-Campinas também opera acima da capacidade. A emergência da unidade hospitalar, que comporta 20 leitos, abrigava 66 pacientes internados. A instituição é uma das que mais sofreram com a superlotação em 2025, tendo encaminhado três notificações formais aos órgãos reguladores para evitar o envio de novos pacientes em períodos críticos.
A Prefeitura de Campinas informou que os hospitais da Rede Mário Gatti — incluindo o Hospital Municipal Mário Gatti e o Hospital Ouro Verde — registram ocupação entre 95% e 100%, mas não houve interrupção no atendimento.
As unidades não divulgaram previsão para a normalização do fluxo de pacientes, e o cenário reforça a pressão sobre o sistema de saúde da cidade, especialmente em momentos de alta circulação de vírus respiratórios.