Segurança do cantor Gusttavo Lima, o policial civil Rogério de Almeida Felício, o Rogerinho, é procurado pela Polícia Federal acusado de ter ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
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Rogerinho foi um dos citados na delação do empresário Vinícius Gritzbach, que morreu na saída do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, após receber dez tiros em novembro.
O acusado teria ficado com um relógio do Gritzbach, supostamente fruto de negociações ilegais entre eles. Ele movimentou cerca de R$ 13 milhões, conforme o levantamento, o que representa 40 vezes o patrimônio de R$ 319 mil registrado em 2019. A maior parte do patrimônio envolve compra e venda de imóveis. Ao todo, sete pessoas já foram presas na operação. Rogerinho não foi encontrado nas buscas realizadas pela Polícia Federal na manhã de terça (17).
A defesa de Felício, liderada pelo advogado José de Oliveira Júnior, afirma que em 2017 foi aberta uma investigação contra o agente pelo Ministério Público, arquivada em 2021. Neste mesmo ano, outra investigação foi aberta pela Promotoria, também arquivada em 2023.
"Vale dizer que Rogério, bem como a Construtora Magnata, tiveram suas movimentações financeiras analisadas desde o ano de 2011, sem qualquer incompatibilidade financeira", diz trecho da nota.
Sobre a movimentação de R$ 13 milhões como compra e venda de imóveis nos últimos anos, a defesa diz "que os imóveis negociados pela construtora ocorreram por intermédio de permutas, incorporações e financiamentos bancários."
Procurado, o cantor Gusttavo Lima, por meio de sua assessoria, afirma que o segurança prestou serviços em alguns shows como integrante da equipe de segurança do artista. "Tomamos conhecimento da operação e esperamos que todos os fatos sejam devidamente esclarecidos perante a autoridade policial que preside a investigação", diz em nota enviada à reportagem.
Comentários
1 Comentários
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CADU 18/12/2024Boa Tarde! \"Não encontrou nenhuma irregularidade em suas contas\", ok! O estranho ele com toda a movimentação que e faz e ainda ser policial? Qualquer ser já teria pedido exoneração! #ficaadica