RACISMO

'Preta encardida e macaca'; advogada é presa por racismo em bar

Por Thiago Rovêdo | Especial para Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução/Google
Caso aconteceu no bar Tatu Bola
Caso aconteceu no bar Tatu Bola

Uma advogada de 43 anos foi presa na noite do último sábado, 31, no bae Tatu Bola, em Campinas, por injúria racial. De acordo com o registro da ocorrência, alguns dos xingamentos foram "macaca", "preta encardida" e "favelada". Ela também foi detida por agressão a um policial militar e resistência à prisão.

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Segundo a PM (Polícia Militar), os agentes foram acionados por conta de uma confusão em um bar. Ao chegarem no local, encontraram Lizani Conceição de Miranda já na calçada, mas completamente alterada. "Tentou-se inicialmente colher sua versão dos fatos, mas sem êxito, uma vez que a referida recusou-se a prestar esclarecimentos", informou a PM.

A confusão começou depois que a advogada quebrou, sem querer, um copo no bar e os funcionários pediram para ela colocar o sapato para a própria segurança.

Uma das vítimas relatou que havia sido alvo de agressões físicas e verbais, tendo sido, segundo suas palavras, vítima de injúria racial por parte de Lisiane, que a chamou de "favelada, preta encardida" e "macaca".

A advogada recebeu voz de prisão e ofereceu resistência, agredindo policial, sendo necessário o uso da força para contê-la. Uma outra funcionária também foi agredida pela acusada.

"Destaque-se que não foi possível realizar o interrogatório da indiciada, visto que foi conduzida para o hospital para passar por atendimento médico, destacando que durante o período que permaneceu na delegacia ela gritou de forma insistente e demonstrou estar extremamente alterada", informou a Polícia Civil.

A reportagem não conseguiu contato com a advogada. A matéria será atualizada caso haja uma posição.

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