Um professor foi morto a tiros na manhã desta quarta-feira, 21, quando chegava para trabalhar em uma escola na região do Matão, em Sumaré. O caso aconteceu na Estadual Wadih Jorge Maluf, no Jardim Santa Clara.
A vítima, o professor de história Michel Nascimento, de 51 anos, chegou em uma motocicleta de alta cilindrada, e se preparava para entrar no estacionamento da escola. Neste momento dois homens em outra moto estavam seguindo o professor. O condutor da outra moto reduziu a velocidade e passou atrás da vítima, em seguida o passageiro sacou um revólver e efetuou dois disparos. Os homens fugiram em seguida.
O professor morreu no local. Os criminosos fugiram sem levar nada. A Polícia Militar trabalha para identificar e capturar os criminosos. A Polícia Civil trata o caso como execução, e trabalha com a hipótese de o crime ter sido cometido por um aluno. O caso deverá ser registrado como homicídio.
Nas redes sociais, amigos, companheiros de trabalho e alunos postaram mensagens lamentando o crime.
Segundo a Secretaria de Estado da Educação, as aulas na Estadual Wadih Jorge Maluf foram suspensas nesta quarta-feira, 21.
Aulas suspensas e nota da secretaria estadual
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) repudia qualquer tipo de violência e lamenta o ocorrido em frente à unidade. A Pasta se solidariza com familiares e amigos do docente. As aulas estão suspensas nesta quarta-feira (21) e profissionais do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP), juntamente com psicólogos do programa Psicólogos nas Escolas, prestarão todo apoio à comunidade escolar. A Diretoria de Ensino de Sumaré e a gestão escolar estão à disposição das autoridades e colaborando com a investigação.
Outro caso recente na cidade
Em agosto do ano passado, outro professor de Sumaré foi encontrado morto. O corpo de Cauê Pozenatto Lima, de 35 anos, foi encontrado carbonizado em uma área rural de Americana, em 2 de agosto. Um casal foi preso seis dias depois pelo crime, e em depoimento eles afirmaram que o homem foi morto por conta de uma dívida relacionada a uma tatuagem, no valor de R$ 8 mil.
Comentários
1 Comentários
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Amanda Fernanda 22/08/2024Para o estado é só mais um CPF, eles vão dizer que a equipe do CONVIVA vai acompanhar a escola, que no caso é um psicólogo que vai a cada 15 dias nas escolas, sendo encarregado de dar conta de várias escolas por mês com várias demandas de alunos, professores etc e que nem ao menos pode prestar atendimento individual. Enfim quem sofre é a família com a perda do ente querido e os colegas de profissão, que estão cada vez mais suscetíveis a situação de violência, principalmente dentro das salas de aula.