A ordem era acelerar e essa foi uma semana que o prefeito Dário Saadi (Republicanos) se desdobrou para acompanhar a lista de agenda positiva com entregas e inaugurações. Aqui na coluna, você já tinha acompanhado que o chefe do executivo estava um tanto incomodado com o ritmo de obras a serem concluídas. Problema administrativa e eleitoral, afinal é um serviço que não atende a população e um trabalho sem poder ser mostrado.

Nesta semana, a coisa parece que andou. Foi estrutura cicloviária no Jardim Garcia, Espaço do Amanhã no Parque Floresta, pavimentação na Ouro Verde, Centro de Reabilitação em Sousas, novo reservatório de água no mesmo distrito, obras da Campos Salles, sistema de abastecimento do Gargantilha e, finalmente, a entrega da segunda fase da reforma e ampliação do Pronto Socorro do Hospital Mário Gatti.

Compromisso atrás de compromisso com “aviso de pauta” com diferença de 1 hora entre um evento e outro, resultado do represamento causado pelo atraso em algumas obras cruciais, com a do Mário Gatti que precisou passar, inclusive, por um Termo de Ajustamento de Conduta com a empresa responsável.

Além do represamento citado, existe também a necessidade pelo tempo escasso. Vale destacar que, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, a partir de 6 de julho, data que marca exatos três meses até as eleições, é proibido à candidata ou candidato comparecer a inaugurações de obras públicas. O que explica o amontoado de evento de entregas.

Dário luta contra o tempo para o que os adversários chamam de “uso da máquina”, mas, convenhamos, é prerrogativa de quem foi eleito ter esse “privilégio” e nenhum outro a disputar o pleito faria diferente.

A conferir se frenética entrega será a contento de quem será a atendido e qual o real impacto nas intenções de voto aferidas por pesquisas de opinião para o atual prefeito que até aqui ainda teimam, para um outro incômodo para Dário, a deslanchar.

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