De acordo com o atleta, no dia seguinte, ele se apresentou normalmente no Brinco de Ouro da Princesa. No entanto, quando já estava dentro do ônibus que viajaria para a Grande SP, foi chamado por Danilo Silva, superintendente de futebol interino.

“Cinco minutos depois [o ônibus] deu meia volta e retornou ao estádio. Estranhando, fui chamado pelo diretor Danilo, que me orientou a sair do ônibus com ele. O dirigente em questão já havia me cumprimentado dentro do veículo”, contou.

Leia mais sobre o caso!

- Festa em SP e 'surpresa' no CT: Guarani afasta jogadores flagrados em comemoração

- Mulher de volante do Guarani briga em rede social e chama torcida de 'merda'

- Na zona de rebaixamento, Guarani deve treinar fora de Campinas para afastar pressão

“Como meu lugar, marcado, ficava no fim do ônibus, quase todos os meus companheiros me perguntaram o que estava ocorrendo enquanto eu saía. Mas eu não sabia. Saltei do veículo com o diretor e perguntei a ele o que estava acontecendo. Ele me disse que eu não mais viajaria, pois havia recebido essa ordem”, seguiu.

Ainda segundo Wenderson, o diretor informou que ele foi visto em uma “noitada” na noite anterior. “Quem leva uma criança de 5 anos para uma balada? Um local com mais crianças. Não posso mais registrar um momento com minha família e amigos?”, questionou Wenderson.

Até o momento, a diretoria do Guarani não se pronunciou sobre o caso.

Reação no vestiário

A decisão do Guarani de afastar os dois atletas surpreendeu boa parte do elenco. Afinal, outros jogadores também estiveram na festa, mas não postaram fotos. No entanto, acharam injusto pelo fato de que a data era um dia de folga para o grupo.

Internamente, ainda assim, a diretoria recomendou que os jogadores devem tomar cuidado com a exposição, uma vez que situações do tipo podem criar problemas entre os torcedores.