A Ponte Preta entrou de vez na zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro. Em 35 rodadas, foram conquistados 35 pontos, com 14 derrotas e apenas sete vitórias. Além disso, a equipe vive seu pior momento, sem vencer há dez jogos. Mesmo assim, a comissão técnica julgou prudente conceder dois dias de folga para o elenco, após a última derrota diante do Avaí, por 1 a 0 em Campinas.
O mais recente tropeço aconteceu na noite do último sábado, 4, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. A Macaca até teve volume de jogo, foi superior no controle da bola, mas viu o adversário marcar no segundo tempo. Assim, não conseguiu reverter o placar e se afundou ainda mais na tabela.
A expectativa era de que o elenco descansasse durante o domingo, 5, como de costume, mas a diretoria programou a reapresentação apenas para esta terça-feira, 7. A Ponte viaja já na quinta-feira, 9, para Tombos (MG), onde encara o Tombense dois dias depois. Ou seja, apenas dois dias de preparação em Campinas.
Entre os bastidores, a explicação possível para a folga prolongada é um atraso nos pagamentos do auxílio moradia aos jogadores. Oficialmente, a diretoria não confirma.
Enquanto isso, o técnico João Brigatti reconhece o momento ruim que a equipe vive. Afinal, a última vitória aconteceu no dia 25 de agosto. “Situação difícil e complicada neste momento. O que nós precisamos ter é dignidade. Não adianta eu vir aqui e me expressar sem ter bom senso sobre o que foi a partida. Infelizmente a vitória não veio”, disse.
Apesar da situação, ele pede calma da torcida e acredita que o elenco será capaz de reverter a situação. “É preciso muita calma para analisar a nossa situação, principalmente no último terço. Hoje ninguém presta, ninguém serve. Não é assim que funciona. Vamos buscar recuperar essa instabilidade”.