Novo técnico do Guarani, Umberto Louzer tem uma importante missão pela frente: conquistar o sonhado acesso à Série A do Brasileirão. Passar longe desse objetivo, portanto, pode repetir algo que costuma acontecer a cada quase três meses no Brinco de Ouro da Princesa: a troca do treinador.
Desde o grande ápice da última década, quando o Guarani foi vice-campeão do Paulistão, em 2012, 37 treinadores passaram pelos corredores bugrinos. Ou seja, a cada ano, foram pelo menos três trocas.
Na época, Vadão era o técnico da equipe de Campinas. Ele chegou em dezembro de 2011 e, com a boa campanha no estadual, seguiu até outubro de 2012. Contudo, a péssima campanha na Série B do Campeonato Brasileiro, que terminou com o rebaixamento para a Série C, levou o treinador à queda.
O substituto de Vadão foi Vílson Taddei, que completou os últimos meses da competição. Como ele não conseguiu salvar a campanha bugrina, também foi demitido.
Após o rebaixamento, foram quatro anos na Série C e 14 técnicos diferentes. O responsável pelo retorno à Série B foi o técnico Marcelo Chamusca. Mesmo assim, ao final da competição, a diretoria bugrina optou por demitir Chamusca.
Dois anos depois, em 2018, o Guarani garantiu mais um acesso. Dessa vez, para a Série A1 do Paulistão. O técnico, na época, foi justamente Umberto Louzer, que agora retorna ao Bugre. Na ocasião, ele ficou até novembro e foi demitido após a campanha na Série B do Brasileirão.
Agora em seu retorno, Louzer precisa conseguir o que tem sido uma tarefa dura para qualquer comandante bugrino. Somente nos primeiros seis meses deste ano, foram três técnicos diferentes. Para que ele possa seguir, fica claro que precisa levar o clube a uma boa campanha na Série B.