A Polícia Civil de Campinas indiciou o comerciante Paulo José Peres, de 54 anos, pelo homicídio do motorista de aplicativo Jean Carlos Novais, de 26 anos, no dia 18 de abril. A polícia também pediu à Justiça a prisão preventiva do acusado, mas ainda não obteve uma resposta. O pedido aconteceu na última sexta-feira, 2.
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O jovem foi morto asfixiado no comércio Rei do Queijo, na região do Taquaral. O corpo da vítima foi achado em uma praça no bairro Vila Nova. "Diante dos fatos a Polícia Civil representou pela decretação da prisão preventiva para a manutenção da ordem pública, extremamente abalada em razão da hediondez do crime praticado", disse a Polícia Civil em um comunicado.
A Polícia Civil informou que o rastreamento do celular mostrou que Jean Carlos esteve no comércio, na região do Taquaral logo pela manhã. O empresário confessou que matou o rapaz neste momento e escondeu o corpo na parte de cima do estabelecimento.
Paulo José pediu para outro funcionário do local abrir uma cova na praça localizada na Rua Buarque de Macedo. Para este trabalhador, o comerciante disse que iria enterrar um cachorro no local. À noite, quando as ruas estavam desertas, Paulo José terminou de executar todo o crime.
Ele pegou uma carriola, envolveu o corpo da vítima em sacos de lixo e levou até a praça, onde enterrou e ainda aplicou produtos químicos para disfarçar o cheiro. A informação foi confirmada pela DHPP (Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa).
Depois, o empresário foi até a DHPP, onde já havia prestado depoimento duas vezes e negado qualquer participação no sumiço do jovem, e ao lado dos advogados, confessou ter matado e enterrado o motorista de aplicativo. O homem não ficou preso, mas foi indiciado por homicídio qualificado e omissão de cadáver.
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