A principal missão de Moisés na nova função é dar sequência às reestruturações administrativa, financeira e jurídica do Bugre.

O Guarani iniciou um processo de recuperação judicial, no dia 10 de março deste ano, nos últimos dias da gestão Moisés. Portanto, ele retorna para seguir na condução do processo.

A recuperação visa colocar fim a uma crise financeira que o Bugre vive há anos. Algo que, inclusive, forçou a venda do Estádio Brinco de Ouro e do Centro de Treinamento bugrino. Ainda assim, o clube tem uma dívida de, aproximadamente, R$ 10 milhões.

Entre os processos, está uma fila cível, com credores há 25 anos sem receber da equipe. Essas dívidas atrapalham as receitas da equipe, já que causam o bloqueio de contas, venda de atletas e outras.

Com a recuperação, a equipe bugrina apresentará um plano de pagamento a esses credores, para dar fim aos processos cível e trabalhista.

“Chegou a hora do clube enfrentar sua dívida, propor uma forma de pagar e encerrar seus débitos e iniciar o pagamento de seus impostos. O equilíbrio, a boa administração e a organização serão as principais jogadas nesta partida”, disse Moisés, na época.

“Esta é uma decisão que pensa no Guarani para daqui mais de 10 anos, talvez como há muito não se pensasse”, completou.

Nova diretoria
Ricardo Moisés é um reforço para a diretoria que assumiu o Guarani no mês passado e segue até dezembro de 2025. A chapa eleita para o Conselho de Administração foi a Avante Meu Bugre.

Os integrantes são: André Marconatto (presidente), Rubens Vicente Júnior, Adriano Marconatto, Erik Augusto Franco de Godoy, Romulo Aleksander Moreno Amaro, Adriano Hintze e Gustavo Rosolen.