GUARANI

Com R$ 59 milhões em dívidas, Justiça aceita recuperação judicial do Guarani

O pedido foi feito pelo Bugre na última sexta-feira e aceito três dias depois. O clube tem, a partir da decisão, 60 dias para apresentar um plano de pagamento aos seus credores.

Por Higor Goulart | 16/03/2023 | Tempo de leitura: 1 min
Especial para a Sampi Campinas

Thomaz Marostegan/Guarani FC

Ricardo Moisés: ‘é uma decisão que pensa no Guarani para daqui mais de 10 anos’
Ricardo Moisés: ‘é uma decisão que pensa no Guarani para daqui mais de 10 anos’

A Justiça aceitou, na última terça-feira, 14, o pedido de recuperação judicial do Guarani. O recurso foi protocolado no dia 10 de março - antes das eleições do Conselho Administrativo -, com o Bugre declarando R$ 59,2 milhões em dívidas.

Na decisão, a juíza Eliane Cássia da Cruz da 7ª Vara Cível de Campinas, declarou que o pedido é legítimo. No entanto, ela apontou a necessidade de mais informações sobre as dívidas e processos existentes.

Com a recuperação judicial aceita, um administrador foi nomeado pela juíza para acompanhar o processo. O clube tem 60 dias para apresentar ao nome escolhido o plano de pagamento aos credores.

A partir da decisão, estão suspensas, durante 180 dias, possíveis execuções judiciais contra o clube, além de retenção ou busca e apreensão sobre bens do clube bugrino.

Recuperação judicial

O pedido de recuperação judicial foi feito à Justiça na última sexta-feira, 10. O Guarani enfrenta há anos uma grave crise financeira, que causou a penhora de bens, como o complexo do Estádio Brinco de Ouro da Princesa, além do Centro de Treinamento.

De acordo com o presidente Ricardo Moisés, são diversos processos cíveis, que atrapalham negociações com jogadores e causam transtornos no clube. Nos últimos três anos, no entanto, os processos têm diminuído.

“Chegou a hora do clube enfrentar sua dívida, propor uma forma de pagar e encerrar seus débitos e iniciar o pagamento de seus impostos. Esta é uma decisão que pensa no Guarani para daqui mais de 10 anos, talvez como há muito não se pensasse”, afirmou Moisés.

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