De acordo com a Macaca, são mais de cem ações trabalhistas, que totalizam uma dívida de R$ 34 milhões aos cofres do clube. Com a liberação das contas, a Ponte poderá organizar os pagamentos, que serão realizados de forma parcelada.

“Essa decisão implicará em uma nova reestruturação financeira para que a Ponte Preta possa honrar com todos seus compromissos assumidos junto ao TRT”, garantiu o presidente Marco Antonio Eberlin.

Além de atrapalharem as renegociações, os bloqueios estavam gerando problemas no pagamento dos atuais funcionários. “Os bloqueios decorrentes dessas execuções impactavam diretamente no caixa da associação, a impossibilitando de fazer frente a suas obrigações pecuniárias, inclusive quanto ao pagamento dos atuais empregados”, explica a advogada do clube, Talita Garcez.

Outros processos
A decisão do TRT não vale para as ações movidas por fornecedores e prestadores de serviços. De acordo com a diretoria da Ponte Preta, esses processos podem chegar a R$ 35 milhões, o que pode resultar em novos bloqueios nas contas.

Não estão incluídos também os processos protocolados na CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas) da Confederação Brasileira de Futebol. São quase cem processos do tipo, que podem impedir a Macaca de negociar e inscrever novos jogadores.

Recentemente, essa punição foi aplicada à Ponte Preta por conta de processos movidos pelo zagueiro Nathan e pelo ex-técnico Eduardo Baptista. A punição também não foi impactada pela liminar do TRT.