FASE RUIM

Em 2023, Vôlei Renata tem 5 derrotas e apenas 2 vitórias

Até aqui, em 2023, o time de Campinas não venceu fora de casa e perdeu outras duas no Ginásio do Taquaral. As únicas vitórias vieram contra os lanternas da Superliga de Vôlei.

Por Higor Goulart | 07/02/2023 | Tempo de leitura: 4 min
Especial para a Sampi Campinas

Pedro Teixeira/Vôlei Renata

No último domingo, 5, Vôlei Renata perdeu para o Sesi/SP, por 2 a 3, no Ginásio do Taquaral
No último domingo, 5, Vôlei Renata perdeu para o Sesi/SP, por 2 a 3, no Ginásio do Taquaral

O ano não está nada bom para o Vôlei Renata. Além da eliminação precoce na Copa Brasil, o time de Campinas só perdeu fora de casa em 2023 e tem apenas duas vitórias - ambas contra os lanternas da Superliga de Vôlei. Em resumo: são cinco derrotas em sete jogos no ano, sendo todas com a mesma dificuldade em fechar os jogos.

A primeira derrota veio no dia 6 de janeiro, na 1ª rodada do returno da Superliga. Fora de casa, o Renata teve jogo saiu na frente, mas tomou uma virada espetacular do Farmaconde São José e perdeu por 2 a 3 (25/18; 25/20; 29/31; 22/25; 10/15).

Na avaliação do levantador Demian Gonzalez, o time de Campinas bobeou nos momentos em que pôde fechar a partida. “Foi um jogaço. Nesta temporada, sempre saem bons jogos contra eles. Estivemos firmes nos primeiros sets, tivemos alguns contra-ataques para matar o jogo, fechar o 3º set, mas não conseguimos aproveitar”, avaliou o capitão da equipe, na época.

Quase uma semana depois, no dia 12 de janeiro, outra derrota. Dessa vez, para o Suzano, em partida atrasada do 1º turno. A partida teve roteiro semelhante ao da anterior, terminando em 2 a 3 (20/25; 25/19; 25/21; 24/26 e 12/15), com o Renata permitindo a virada do adversário.

Nessa partida, a equipe não contou com Gonzalez, que foi substituído por Everaldo nos levantamentos. A avaliação, no entanto, não mudou. Dessa vez, foi o técnico Horácio Dileo quem assumiu a dificuldade da equipe em fechar os sets.

“Começamos o jogo muito com dificuldade para jogar, ajustamos no segundo e terceiro set, subindo o nível de saque. No quarto set, tivemos o jogo controlado, cometemos alguns erros na reta e eles aproveitaram para empatar. No tiebreak não conseguimos manter a agressividade. Mais um jogo em que conseguimos construir uma boa oportunidade de vitória, não fechamos e acho que é minha responsabilidade isso”, disse o técnico.

Após as duas derrotas, o Vôlei Renata conseguiu se recuperar com duas vitórias, diante de Rede Cuca, por 3 a 0, e Brasília, por 3 a 1. O problema é que foram as únicas, até aqui. Além disso, as duas equipes são as lanternas da Superliga Masculina.

Ainda assim, a recuperação trouxe de volta a moral dos jogadores e os embalou para a disputa da Copa Brasil. A participação, no entanto, terminou de forma precoce nas quartas-de-final, em confronto no Ginásio do Taquaral, contra o Farmaconde São José, por 2 a 3.

Após a eliminação, coube ao oposto Felipe Roque avaliar os motivos da derrota. “No segundo e no quarto set, eles vieram em uma rotação mais forte e acabaram abrindo a diferença. Foi assim também no tiebreak e, em jogo eliminatório, não pode acontecer esse tipo de erro”, destacou Roque.

O Renata voltou então para a disputa da Superliga, no dia 29 de janeiro, diante do Vedacit Guarulhos. A equipe repetiu os resultados recentes quando distante da sua torcida: derrota por 2 a 3 (25/22; 22/25; 26/28; 29/27 e 10/15).

Mais uma vez, na avaliação dos atletas, a vitória escapou por detalhes. Ainda assim, o líbero Alê avaliou o resultado de forma positiva, na expectativa de que o caminho das vitórias seria retomado. “Estamos em uma crescente, é ter cabeça boa, manter a cabeça no lugar, tem um longo returno pela frente, uma hora as coisas vão prosperar para nosso lado”.

Essa expectativa, até o momento, não se concretizou. Isso porque, no último domingo, 5, a equipe teve sua mais recente derrota. Diferente das outras na Superliga, essa foi à frente de um Ginásio do Taquaral lotado, por 2 a 3, para o Sesi/SP.

Vice-líder

Apesar dos resultados ruins no returno, uma coisa se mantém: o Vôlei Renata segue como vice-líder da Superliga Masculina. Muito disso graças a gordura conquistada durante o 1º turno, mas também pelos pontos garantidos até nas derrotas - no vôlei, as equipes conquistam um ponto quando perdem no tiebreak.

Os campineiros têm 34 pontos na tabela, com 10 vitórias e 6 derrotas em 16 jogos. O líder é o Sada Cruzeiro, com 40, enquanto na cola do Renata está o Itambé Minas, com 31.

O próximo duelo do Renata é contra o Montes Claros, no domingo, 12. Será a oportunidade da equipe vencer a primeira do ano fora de casa, contra o adversário que é o antepenúltimo na tabela.

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