O 1º título, em 1981, veio com tranquilidade, com apenas uma derrota, ainda na fase de grupos, para o Matsubara, do Paraná. O resultado, no entanto, não atrapalhou a classificação, com a Macaca terminando na 1ª colocação, após vitórias diante do Atlético Mineiro e Juventus, de São Paulo.

A partir das quartas-de-final, ninguém mais conseguiu bater no clube do Majestoso. A primeira classificação veio contra a Portuguesa, por 1 a 0. Nas semis, vitória expressiva, por 3 a 1, contra o campeão da edição anterior, o Internacional.

Na finalíssima, no dia 23 de dezembro, o São Paulo foi o grande adversário da Macaca. Com um Pacaembu eufórico, a Ponte Preta venceu com dificuldades, graças a um gol de pênalti de Celso, aos 61 minutos.

Ano seguinte

Com a mesma base do time campeão em 1981, a Ponte Preta chegou a edição de 1982 entre uma das favoritas. E as expectativas se concretizaram.

Na fase de grupos, vitórias sobre Sport e Joinville, além do empate contra a Juventus, de São Paulo.

Nas quartas, uma partida complicada contra o Matsubara, que terminou empatada em 1 a 1, encerrou com a classificação da Macaca, nos pênaltis. Já nas semis, vitória por 2 a 1 diante do Atlético Mineiro.

Com mais uma excelente campanha, o time do Majestoso chegou a mais uma final. Desta vez, contra o Santos. Mas, nem mesmo os ‘Meninos da Vila’ tiraram o ‘bi’ da Macaca, que venceu por 2 a 1, com dois gols do ídolo Chicão.

Grandes revelações
Chicão, inclusive, foi a primeira das grandes revelações da Macaca na Copinha. Nos dois títulos, ele foi o melhor jogador da competição, com direito ao título de artilheiro nas duas ocasiões.

Seu sucesso foi tão grande que ele até integrou a Seleção Brasileira nas Olímpiadas de Los Angeles, em 1984. Na ocasião, ficou com a prata do torneio, perdendo a final para a França.

Pela Ponte Preta, é o terceiro maior artilheiro da história do clube, 106 gols. Apenas Dicá, com 155, e Paulinho, com 140, estão à frente da grande revelação da Macaca na história da Copinha.

Apesar das conquistas terem acontecido apenas nos anos 80, a Ponte Preta seguiu revelando grandes atletas na competição. E, como foi tradição com Chicão, no ano de 1998 surgiu um outro camisa 9. Desta vez: Luís Fabiano.

O ‘Fabuloso’, como viria a ser chamado, foi o último dos relacionados para a competição. Vestiu a camisa 24, na ocasião, e chegou como reserva. Mas, rapidamente, assumiu o papel de protagonista, marcou cinco gols - um deles de bicicleta -, e foi essencial para a campanha da Macaca, que perdeu a final para o Internacional.

No profissional, ‘Fabuloso’ se tornou um dos grandes ídolos na Macaca. É também um dos maiores artilheiros da história do São Paulo, fez grandes atuações no Sevilla, da Espanha, e foi o centroavante titular da Seleção na Copa do Mundo de 2010.