Em 2024, o grande diretor Francis Ford Coppola investiu toda sua fortuna no filme Megalópolis, um épico da ficção científica ambientada numa megacidade fictícia chamada de Nova Roma, onde um arquiteto luta pela sobrevivência da grande cidade e enfrenta a inação dos governantes do seu tempo, onde os que mais sofrem são os da sua população.
O que vimos na megacidade de São Paulo foi um retrato onde a ficção se juntou à realidade e o vendaval do dia 10/12 causou milhões em prejuízos para dois milhões de paulistanos que ficaram sem energia elétrica, sinal de internet, e o principal divertimento: a televisão. Sem falarmos da falta de água, cujas bombas só funcionam com energia elétrica também. Isso não foi a ficção de Francis Coppola, mas a realidade na cidade de São Paulo.
O mais grave foi também o que aconteceu em vários bairros da cidade, onde centenas de semáforos não funcionaram, todos os motoristas de ônibus, veículos particulares com os nervos a flor da pele, e a companhia até agora ainda não conseguiu regularizar os estragos provocados pelo enorme vendaval que derrubou centenas de árvores que foram plantadas erroneamente há mais de 30 anos, como eucaliptos e cedros, em locais de grande movimento de veículos.
Fica a lembrança de que agora a natureza age em legítima defesa contra os humanos por tudo que tem sofrido por sua degradação. Os eventos climáticos farão parte do cotidiano das pessoas em todo mundo, mas o pior é o que está por vir: a escassez hídrica. São Paulo já sofre com ela.
Vamos colocar em prática um projeto para adaptação às mudanças climáticas utilizando nossa Plataforma de Mobilidade Urbana e Educação para a Sustentabilidade, como uma forma de vivermos em harmonia com a Natureza.
Está feita a proposta.