Com o viajante brasileiro cada vez mais aberto a descobrir outras culturas, buscar vivências autênticas e investir em jornadas transformadoras, a agência especializada em expedições Se Tu For, Eu Vou Viagens aponta os destinos que devem liderar as buscas em 2026.
Segundo Carolina Taketomi, sócia da empresa, a Ásia volta com força total ao radar, acompanhada por destinos que vão sediar grandes eventos esportivos e os que devem ter fenômenos naturais raros. No turismo doméstico, a aposta é Rio de Janeiro
Entre os destaques da Ásia, Japão e China despontam como protagonistas do próximo ano. O primeiro retoma o posto de "sonho de consumo" graças ao iene mais favorável e ao interesse renovado pela gastronomia, tradições e tecnologia.
"Mesmo regiões pouco exploradas, como Okinawa, começam a aparecer nas escolhas dos brasileiros", explica Carolina. A ilha de Okinawa, pertencente ao Japão, oferece uma combinação de atrações naturais, culturais e históricas como o aquário Churaumi, o Castelo de Shuri e diversas praias paradisíacas.
Já a China vive um momento de atenção histórica: após a entrada sem visto para brasileiros em 2025, cresceu a curiosidade por suas cidades vibrantes, paisagens icônicas e heranças milenares e tradições milenares. Por isso tudo, Carolina aposta que é uma tendência que deve se consolidar em 2026, quando muitos farão sua primeira viagem ao país.
Outro país asiático, a Tailândia, segue firme como queridinha, combinando espiritualidade, praias e boa relação custo-benefício.
Festivais, como o das Lanternas, que atraem multidões do Brasil, reforçam o caráter transformador das viagens ao Sudeste Asiático.
No Festival das Lanternas de Chiang, os brasileiros são o terceiro maior público estrangeiro, apenas atrás de chineses e japoneses. O evento conta até com tradutor para o português.
Para Carolina, o conjunto dessas tendências revela um movimento claro: "Os brasileiros querem viajar por mais tempo, mergulhar em culturas diferentes e viver experiências que marcam".
Com novas facilidades - como a isenção de visto em países asiáticos -, grandes eventos globais e destinos naturais em alta, 2026 se desenha como um ano em que exploradores brasileiros vão expandir horizontes como nunca.
Países nórdicos e suas auroras

Aurora boreal sobre a Kirkjufell, na costa norte da Islândia
E, para quem sonha com fenômenos naturais, os países nórdicos devem viver uma alta expressiva: com auroras boreais mais intensas previstas para o ciclo solar atual, Islândia, Noruega e Finlândia entram forte no desejo dos brasileiros, especialmente para expedições de inverno, fotografia e hospedagens imersivas em meio à neve.
Os melhores destinos no Círculo Polar Ártico incluem as regiões norte da Noruega (como Tromsø), Finlândia (Lapônia, como Rovaniemi) e Islândia. A melhor época para observação é a temporada de inverno, devido às noites longas e escuras.
O período ideal é de setembro a março. Novembro a março são frequentemente os meses mais recomendados, pois oferecem as noites mais longas.
Céus limpos e pouca poluição luminosa são cruciais para a visualização, o que faz das áreas rurais desses países excelentes opções.
Para maximizar as chances, é aconselhável verificar a previsão de atividade solar (índice KP) e as condições meteorológicas próximas à data da viagem.