Jaú - O ex-prefeito, ex-deputado e influente líder político de Jaú (47 quilômetros de Bauru) Candido Galvão de Barros França Netto, o Candão, morreu nesta quinta-feira (27), aos 86 anos. O corpo dele está sendo velado no Conjunto Velatório Oswaldo Izatto, na rua Rangel Pestana, 850, em Jaú, e o sepultamento será nesta sexta (28), às 13h, no Cemitério Municipal Ana Rosa de Paula, na avenida Frederico Ozanan, 1339, Vila Industrial.
A Câmara Municipal e a Prefeitura de Jaú publicaram nota de pesar pela morte de Candão, que era viúvo de Maria Odila de Almeida Prado Galvão de Barros e deixa os filhos Maria Aparecida, Candido, José Luiz e Luciana. "À família e aos amigos enlutados, expressamos nossos mais sinceros sentimentos", declarou o presidente do Legislativo, Jefferson Vieira.
Segundo a Câmara, apesar de ter nascido na Capital paulista, ele foi figura marcante na advocacia e na vida política de Jaú e do Estado de São Paulo, deixando um legado de trabalho e dedicação à vida pública. Advogado de formação, foi presidente da OAB-Jaú de 1971 a 1973.
Destacou-se, também, como líder político. Foi vereador da Câmara Municipal em duas legislaturas consecutivas (1969–1977), exercendo a presidência do Legislativo no biênio 1973–1974. Concorrendo pelo partido Arena, obteve 646 votos em 1968 e 1.330 votos em 1972.
Em seguida, foi eleito vice-prefeito na chapa do Dr. Alfeu Fabris para o mandato de 1977 a 1983, período em que assumiu o cargo de prefeito municipal por duas ocasiões: de abril a junho de 1980 e de maio de 1982 a janeiro de 1983, esta última após renúncia do titular, que deixou o cargo para disputar vaga de deputado federal.
Nas eleições de 1990, Candão alcançou a sétima suplência de sua coligação para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), assumindo como deputado estadual entre janeiro e setembro de 1993 e, novamente, entre fevereiro e março de 1995. Depois, foi eleito deputado estadual para o mandato 1995-1998.