A COP 30, aberta nesta segunda-feira (10), em Belém, marca um momento decisivo nas discussões sobre o clima global. Ao sediar o evento no coração da Amazônia, o Brasil dá um poderoso recado: é preciso unir governos, setores produtivos e sociedade em torno de ações reais, que deixem de ser apenas compromissos no papel para se traduzirem em resultados concretos.
Entre os muitos temas em debate, destaca-se o protagonismo da energia limpa. A transição para fontes renováveis é uma das principais estratégias para conter o aumento da temperatura global e reduzir impactos ambientais.
Investir em soluções energéticas mais sustentáveis não é apenas uma escolha ambiental, mas uma estratégia de sobrevivência coletiva, reduzindo emissões, preservando ecossistemas e colaborando com a meta de limitar o aquecimento global a 1,5 C.
Outro ponto fundamental trazido pela COP 30 é o da responsabilidade social e da justiça climática. As comunidades mais vulneráveis, no Brasil e no mundo, são as primeiras a sentir os efeitos das mudanças climáticas — secas, enchentes, perda de lavouras e desequilíbrios ambientais. Neste contexto, de modo alinhado ao ODS 7 - Energia Limpa e Acessível, a transição energética precisa ser também inclusiva, garantindo que todas as pessoas tenham acesso a serviços de energia confiáveis, modernos e a preços acessíveis.
Nesse cenário, as empresas e instituições governamentais têm papel decisivo. Mais do que produzir ou consumir energia renovável, é essencial utilizá-la de forma inteligente por meio de tecnologias, processos bem definidos e educação. Desta forma, a inteligência energética se consolida como um dos caminhos mais eficazes para conciliar competitividade e sustentabilidade. A aplicação de soluções para redução de consumo, otimização processos, uso de tecnologia, integração sistemas e educação sobre o uso consciente de energia, as organizações não apenas diminuem custos, mas também reforçam sua responsabilidade socioambiental e sua reputação perante o mercado e a sociedade.
A mensagem da COP 30 é clara: não há mais espaço para planos vagos ou metas distantes. O momento é de ações efetivas. A busca por eficiência, inovação e educação energética precisa fazer parte da cultura empresarial e das políticas públicas. As soluções estão disponíveis e são acessíveis, requer apenas que os gestores priorizem e a tratem como um investimento com ganhos financeiro e ambiental. Experiências locais — como as desenvolvidas por empresas especializadas em engenharia e inteligência energética, a exemplo da Tenergy — mostram que é possível unir tecnologia, gestão e propósito em soluções que trazem economia de forma alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - ODS, estabelecidos pela ONU.
A COP 30 já começou, e o chamado à ação é imediato. As soluções já existem e para serem implementadas precisam da tomada de decisão de gestores das frentes pública e privada. A transição energética, a eficiência e a responsabilidade social andam juntas e representam o caminho para um futuro mais equilibrado com ganhos financeiros, ambientais sociais caminhando lado a lado. A sustentabilidade deixou de ser opcional e passou a ser um imperativo estratégico — para o planeta, para os negócios e para todos nós. É hora de agir e implementar as soluções, somente discurso não vai gerar o resultado que precisamos.