EM BOTUCATU

Preso casal suspeito de matar caminhoneiro e jogar corpo em rio

Por Lilian Grasiela | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/redes sociais
Corpo de Amauri Domingues Vaz, que estava desaparecido desde 10 de agosto, foi encontrado boiando, no dia 23 do mesmo mês, no rio Capivara, em Botucatu
Corpo de Amauri Domingues Vaz, que estava desaparecido desde 10 de agosto, foi encontrado boiando, no dia 23 do mesmo mês, no rio Capivara, em Botucatu

Botucatu - A Guarda Civil Municipal (GCM) de Botucatu (100 quilômetros de Bauru) prendeu, nesta quarta-feira (29), o casal suspeito de matar o caminhoneiro Amauri Domingues Vaz, de 42 anos, em agosto deste ano, e jogar o corpo dele em um rio. Os dois suspeitos estavam com as prisões temporárias decretadas a pedido da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), e permaneceram à disposição da Justiça.

Equipe da GCM em patrulhamento foi informada pelo Centro de Operação Integradas (COI) que havia um homem em atitude suspeita na rua Raymundo Putty, no Jardim Santo Inácio, Distrito de Rubião Júnior. Ele foi abordado e, após a confirmação do mandado de prisão em aberto por homicídio, acabou admitindo que estava na cidade, juntamente com sua companheira, para se entregar à polícia.

A mulher foi localizada pelos guardas civis na sequência, em frente a uma residência na rua Guilherme Scapol, na chácara Recreio Vista Alegre. Ela confirmou a versão do marido, revelando que os dois tinham conhecimento dos mandados de prisão e que iriam se entregar. O casal foi apresentado no plantão policial de Botucatu e, após a audiência de custódia, ficou preso, à disposição da Justiça.

O crime

Conforme divulgado pelo JCNET/Sampi, o corpo de Amauri Domingues Vaz, que morava no Parque Marajoara e estava desaparecido desde 10 de agosto, foi encontrado boiando no dia 23 do mesmo mês, no rio Capivara, em Botucatu, com sinais de violência. Perícia preliminar identificou lesão na cabeça da vítima.

Ele estava em avançado estado de decomposição, e tinha uma pedra amarrada aos pés, usada em uma tentativa de fazer com que afundasse. No dia 15 de agosto, cinco dias após o desaparecimento, o caminhão de Amauri havia sido encontrado em chamas, durante a madrugada, em uma rua no Jardim Monte Mor.

Após investigações conduzidas pela DIG, o casal suspeito de envolvimento no assassinato da vítima foi identificado e teve a prisão temporária decretada pela Justiça. No dia 30 de setembro, a DIG e policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE) fizeram uma operação para tentar prender os dois investigados.

Eles não foram encontrados na ocasião, mas uma espingarda Rossi, calibre .32, que pode ter sido utilizada no crime, foi apreendida em uma chácara no Jardim Califórnia II. O proprietário do armamento, que foi encaminhado para exame pericial, foi autuado em flagrante pelo crime de posse ilegal de arma de fogo.

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