Ah, vida... Às vezes você bate, acaricia e a gente vive na euforia ou na apatia. Passos largos ou passos curtos.
Talvez sim, talvez não! Vida, uma linha tênue, da chegada à partida. Nascemos, aprendemos a engatinhar, a andar e na sequência vem aquela sensação: perder tempo? Não!
Então nasce a corrida na vida, seja no trabalho misturado com a vida pessoal, material versus emocional, e alguns tentam fazer caber a espiritual.
A maioria corre, corre, corre e parece que o tempo nem dá. Ou será que está dando de si além do tempo que tem?
E assim, parece que é o tempo que está a correr. Mas será que é o tempo que corre ou será que a gente que está correndo?
E a vida vai acontecendo e os passos cada vez mais acelerados e, mesmo cansados, sentimos que é preciso dar conta!
Até chegar um dia de dar-se conta que os passos devem desacelerar, porque o corpo ou a mente chamam nossa atenção e sentimos a necessidade de diminuir a marcha. Talvez hora de organizar-se e pensar que até o descanso carece da nossa disciplina.
Aqueles passos apressados precisam praticar a desaceleração. Passos que outrora eram largos tomam nova versão: passos curtos, porque a vida deve caber nos passos que em cada fase devemos ter, mas sem jamais perder a real direção em cada estação.