O homem acusado de matar a própria mãe atropelada foi condenado a 24 anos e 22 dias de prisão, em regime fechado. A decisão foi tomada pelo Tribunal do Júri de Botucatu, que analisou o caso nesta semana, segundo informações do portal Acontece Botucatu.
Conforme a sentença, o réu — atualmente com 54 anos — foi considerado culpado por homicídio qualificado. O crime ocorreu em agosto de 2024, na área rural de Botucatu, onde tinha propriedade.
Na ocasião, após uma discussão, o homem acelerou propositalmente a caminhonete para deixar o imóvel contra a vontade da mãe de 77 anos, que foi atingida pelo veículo e acabou morrendo em decorrência do atropelamento.
Posteriormente, o filho localizado por policiais em um hotel em Pratânia, onde estava bebendo uísque com energético.
Caso
Na época, o homem contou em depoimento que avisou a mãe que sairia para procurar documentos em Pratânia, mas ela pediu que ele não fosse e chegou a fechar o portão da chácara.
Ainda conforme o relato do acusado, ele entrou no veículo — uma Renault Oroch —, engatou a marcha à ré e atingiu o portão. Em seguida, ouviu gritos da mãe e percebeu que havia a atropelado.
A idosa foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu em São Manuel, onde estava hospitalizada. O homem, por sua vez, foi encontrado pouco depois por policiais civis em Pratânia, onde foi preso em flagrante.
Durante as buscas, os agentes apreenderam duas espingardas e 29 cartuchos na propriedade, além do veículo, que apresentava marcas de tinta compatíveis com o portão atingido.