Muita gente vem estranhando essa nova fase do JC, com apenas uma edição impressa semanal. Confesso ser uma dessas pessoas que, a princípio, “torceram o nariz” para essa novidade.
Mas, pensando, pesquisando e analisando melhor, percebi que essa é uma tendência mundial. Essa mudança nos jornais impressos já era esperada. O índice de leitura no Brasil, segundo dados públicos, vem diminuindo a cada ano — cerca de 10% dos brasileiros revelam ler o jornal impresso diariamente.
Com o jornal digital, ocorre o oposto: o número de usuários vem crescendo, principalmente via celular.
O impresso ainda tem um público fiel e relevante — os mais tradicionalistas (me incluo nessa lista) — que certamente dirão que é muito mais agradável folhear o jornal físico, pela facilidade de uma leitura prolongada e pela possibilidade de explorar o conteúdo de forma mais aprofundada.
Além disso, nada como fazer aquela palavra cruzada na tranquilidade do banheiro logo pela manhã.
Com o crescimento das mídias sociais, a versão digital permite maior integração entre vídeo, áudio e gráficos, o que acaba proporcionando uma boa interatividade entre mídia e leitor, atraindo um público mais jovem.
Historicamente, o nosso JC sempre procurou acompanhar as tendências de mercado — e essa mudança é mais uma delas.
De uma coisa temos certeza: seja na versão impressa semanal ou na digital em “real time”, o JC continuará a nos repassar notícias e informações com a mesma credibilidade e imparcialidade de sempre.
Boa sorte ao JC nessa nova empreitada!