Um homem de 33 anos foi morto a golpes de barra de ferro e pedaço de madeira na madrugada deste sábado (4), no Parque Santa Edwirges, em Bauru. Dois irmãos, de 32 e 22 anos, foram presos em flagrante pela Polícia Militar e indiciados pelo crime.
Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 6h15, os agentes de segurança foram acionados via Centro de Operações da PM (Copom) para atender à ocorrência na quadra 1 da avenida Engenheiro Paulo Frontin, onde encontraram a vítima já sem vida. Testemunhas relataram que o crime teria ocorrido por volta das 4h, após uma briga entre o homem, identificado como H.B.C.P., e um dos suspeitos, R.D.O., que se estendeu até as imediações de uma adega localizada na avenida.
Em seguida, o agressor teria ligado para seu irmão, G.B.C., que foi até o local. Ainda de acordo com a PM, ambos passaram a golpear H. com uma barra de ferro e um pedaço de madeira e o homem não resistiu aos ferimentos.
Os irmãos teriam fugido do local, mas, a partir de informações fornecidas por testemunhas, os policiais localizaram G. em sua residência. Ele teria confessado o crime, alegando que a motivação seria o suposto furto de uma caixa de som pertencente a seu pai e o fato de a vítima ter quebrado o para-brisa de seu carro.
O autor indicou onde havia deixado a barra de ferro usada na agressão, apreendida junto com o veículo, que estava com o para-brisa danificado. O pedaço de madeira não foi encontrado.
Uma equipe da 3.ª Delegacia de Homicidios (3.ª DH) da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Bauru fez diligências no local do crime, assim como a Polícia Científica, que realizou a perícia. Horas depois, R. foi localizado e preso pela PM na via pública, na rua Comendador Leite, na Vila Seabra.
Ao ser abordado, ele também teria confessado participação no crime. Porém, após serem encaminhados ao Plantão da Polícia Civil, os irmãos recorreram ao direito constitucional de permanecerem em silêncio.
Com base nos depoimentos prestados pelos policiais militares e testemunhas e nas diligências realizadas pela 3.ª DH, o delegado plantonista ratificou a prisão em flagrante por homicídio qualificado, sem direito ao pagamento de fiança, e solicitou à Justiça a decretação da prisão preventiva dos dois indiciados.