O período entre agosto e setembro de 2025, em Bauru, foi o mais seco dos últimos 18 anos, segundo dados históricos do Centro de Meteorologia de Bauru (IPMet). De acordo com o órgão, nesses 60 dias choveu apenas 8,4 milímetros, o que agravou não só a situação do Rio Batalha — responsável pelo abastecimento de água de 27% da cidade, o que representa cerca de 100 mil bauruenses —, como também a baixa umidade relativa do ar.
O cenário favorece a propagação de queimadas, que tiraram o sono de muitos moradores nesta semana. Em setembro, foram 6,4 milímetros de precipitação e, em agosto, apenas 2 milímetros. Conforme o JCNET vem noticiando, não ocorre uma pancada substancial de chuva em Bauru há mais de 100 dias.
Previsão
Ainda segundo o Centro de Meteorologia, neste sábado (4), uma massa de ar seco continuará atuando em grande parte do Estado de São Paulo, mantendo o calor intenso, com céu claro a parcialmente nublado e sem previsão de chuva em várias regiões paulistas, inclusive Bauru.
Já o Litoral segue com previsão de chuvas isoladas, devido à presença de um sistema de baixa pressão que atua no Sul do Brasil. Também poderá haver precipitações na divisa do Estado de São Paulo com o Paraná. As temperaturas permanecem elevadas.
Para domingo (5) e segunda-feira (6), o tempo volta a ficar estável em todo o Estado de São Paulo, com predomínio de sol, céu claro a poucas nuvens e sem chuva em todas as regiões paulistas, em função da massa de ar seco, que se intensifica sobre a Capital, o Litoral e o Interior, mantendo as temperaturas elevadas.
Umidade baixa
Os moradores de Bauru e região devem ficar atentos à baixa umidade relativa do ar, alerta o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). De acordo com o órgão, os níveis registrados, principalmente no período da tarde, ficam entre 20% e 30%.
O ideal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é que a umidade esteja entre 50% e 60%. Quando os índices variam de 21% a 30%, a situação já é considerada de atenção, exigindo cuidados para evitar problemas respiratórios.