ORÇAMENTO

Prefeitura de Bauru prevê receita de R$ 2,6 bilhões durante 2026

da Redação
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Divulgação
Vereador Natalino da Pousada (PDT) presidiu a audiência
Vereador Natalino da Pousada (PDT) presidiu a audiência

A Prefeitura de Bauru estima arrecadar R$ 2,6 bilhões em 2026, segundo dados apresentados pela Secretaria Municipal da Fazenda durante audiência pública realizada na noite de terça-feira (9), na Câmara Municipal. O valor representa um crescimento de 12,64% em relação a 2025, considerando tanto a administração direta quanto as autarquias — Departamento de Água e Esgoto (DAE), Emdurb e Funprev.

A receita corrente líquida, que corresponde aos recursos disponíveis após deduções obrigatórias, foi projetada em R$ 1,9 bilhão. Já a despesa com pessoal deve alcançar 45,33% da RCL, índice abaixo do limite máximo de 54% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

O secretário municipal da Fazenda, Éverson Demarchi, lembrou que o projeto definitivo da Lei Orçamentária Anual (LOA) ainda está em fase de elaboração e será encaminhado até 30 de setembro, podendo sofrer ajustes pontuais. "Até lá podem ocorrer alguns ajustes, mas não deverão ser mudanças significativas", afirmou.

PRINCIPAIS NÚMEROS

Educação: R$ 478,1 milhões, com previsão de novas escolas na Granja Cecília e Vargem Limpa e reforma de cinco unidades.

Esportes e Lazer: R$ 27,5 milhões para fomento de projetos, infraestrutura esportiva e apoio a modalidades de rendimento.

DAE: R$ 266,2 milhões, com investimentos em novos poços, reservatórios e revisão do Plano Diretor de Águas.

Funprev: R$ 308,5 milhões em receitas, valor menor que em 2025 devido à ausência da receita extra com a venda da folha de pagamento.

Secretaria de Governo: R$ 15,8 milhões, com parte destinada ao Corpo de Bombeiros e ao projeto da nova sede do 12º Grupamento.

Negócios Jurídicos: R$ 25,7 milhões para custeio administrativo.

Gabinete da Prefeita: R$ 12,9 milhões, queda em relação a 2025 devido à criação da Secretaria de Governo.

DEBATE

Durante a audiência, parlamentares e representantes da sociedade civil puderam questionar os números apresentados. As discussões se concentraram principalmente na situação da Funprev, que enfrenta desafios de equilíbrio previdenciário, e na valorização dos servidores municipais.

O encontro foi o primeiro de uma série de três audiências públicas promovidas pela Câmara para debater a LOA 2026. A iniciativa é da Comissão Interpartidária, presidida pelo vereador Natalino da Pousada (PDT).

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