Numa madrugada do ano 2000,
recebi uma ligação inesquecível.
Minha prima tinha sofrido um
acidente de carro na Rua
Brigadeiro Luiz Antônio, em São
Paulo, destinando-se a sua casa,
retorno de uma balada.
Estava sem cinto de segurança. Na
época, não era obrigatório.
Órgãos doados.
Momentos difíceis.
Anos passaram…
Nunca foi preenchido o vazio.
Inacreditavelmente, 24 anos depois,
sua irmã, numa manhã "normal",
passou mal.
É assim minha outra prima, com 48
anos, faleceu de infarto fulminante.
O que pensar sobre 2 óbitos de
jovens, filhas da mesma mãe?
Não sei.
Minha tia sempre foi dedicada.
Filhos nas melhores escolas,
intercâmbios, viagens,
oportunidades, amor, carinho,
preocupação.
Enfim…
Que saudade tenho das minhas
queridas primas, Nara e Renata.
Ao escrever, confesso, gostaria não
fosse verdade.
A perda de um jovem na família é
algo dificílimo.
É um vazio que nunca se preenche.
Só fé para nos sustentar.
Só Deus para nos ajudar a continuar.
O amor transcende.