Vamos falar de auto estima e Soberania Nacional?
Uma das habilidades comportamentais mais importantes a ser desenvolvida na atualidade, é o que chamamos de inteligência relacional.
E este conceito, deve ser entendido da forma mais abrangente possível.
Começa pela forma como nos tratamos, como nos nutrimos, como nos reconhecemos e valorizamos. Portanto, sem estima suficiente, não conseguiremos nos relacionar com nossas próprias questões de forma madura e produtiva.
Depois, com o passar do tempo, das experiências vivenciadas, vamos nos aperfeiçoando e estendemos esta forma de tratamento para além de nós, para os nossos círculos familiares, amigos, interações sociais, e é claro, para o ambiente profissional.
Acontece que quando se trata de auto estima, é preciso algum trabalho interno muito honesto, consciente e competente para surtir efeitos a longo prazo.
Não se trata de nos acharmos bonitos, bem sucedidos, competentes ou satisfeitos.
É o reconhecimento contínuo de todas as nossas potencialidades, virtudes e méritos, mas simultaneamente, é a percepção genuína de que somos frágeis, vulneráveis, suscetíveis.
E isto é de grande valia, pois nos torna quem somos de fato, sem máscaras, engodos ou mentiras. Somos nós desnudos, despidos de qualquer julgamento externo.
Quando somos capazes de empreender tal projeto de mergulhar em si mesmo e dali recolher toda a matéria prima para crescer e evoluir, acessamos a dimensão humana mais sensível em nossas realidades, e desta forma desenvolvemos um olhar mais justo, mais afetivo e mais poderoso para assumirmos nossa verdadeira identidade.
Não se trata de escolher lados, de polarizar, de confrontar o tempo todo com quem discorda de nós, de quem somos, do que fazemos.
Trata-se de conhecer-se a ponto de nunca mais deixar-se desrespeitar. É entender que no âmbito social, somos todos iguais em direitos e obrigações, e que ninguém escapa do crivo da justiça, seja divina, seja humana.
Então, entendo que nos cabe flexibilizar a conversa íntima e resolver os conflitos sem nos arrimarmos numa culpa terceirizada.
Mais do que urgente adotarmos uma postura de verdade, na qual nos sentimos pertencentes a nós mesmos, e não permitir qualquer tipo de controle sobre nossas cabeças.
Hora de nos tornarmos conscientes de quem somos e qual o papel que devemos desempenhar no Mundo.
Não importa que venham as marés da inconsciência, da ignorância, da falácia.
O que faz a diferença neste momento de transição planetária, é abraçarmos todas as nossas versões e ocuparmos o nosso lugar no banquete da vida.
Somos brasileiros, com muito orgulho e com muito amor, porque somos gente que sabe ter jogo de cintura e encarar a vida de peito aberto.
Nossa cidadania não será confiscada por ninguém.
Nossas cidadanias somadas, representam a força eo vigor da Soberania Nacional.
Não há espaço para não ser, para não nos posicionarmos. E isto, é tão somente uma questão de auto estima.