Ao ler há alguns dias o artigo "Histórias do Velho Bauru", do mestre Zarcillo, no JCNET, me vieram à mente várias questões. Sendo que esta primeira foi a última que me ocorreu. Seria "o velho Bauru" uma alusão ao Bauru de 1920. Ou seja, um tipo de "velho oeste", berço do EUA? Seria um erro de impressão do nosso Jornal da Cidade (antigo também?). Ou seria uma mistura do velho político Gustavo Maciel se confundindo. Ou se fundindo a cidade de Bauru e o político, que hoje é nome de rua central da cidade?
Bem, não sei, apenas sei, nesse interim, que para a maioria das pessoas nome de rua é apenas um nome dado a uma artéria. Mas essa divertida aula de história do professor escritor me fez cair algumas fichas.
Primeiro seria que atrás das placas com os nomes da cidade existiram pessoas. Em sua maioria gente "importante", ao menos de um ponto de vista.
Mas foi legal pensar também que a Gustavo não era "a" e sim "o", pois se tratava de um homem. E que não era apenas como hoje a "primeira depois da Rio Branco". Sentido centro-bairro, ao tentarmos fazer com que alguém menos avisado, encontre a rua. Já outro ponto menos divertido foi constatar que política é e foi sempre. E do modo mais pejorativo possível. Não importando quando se deu tal fato político e em que esse ato se transformou a política em si e os políticos.
Restando a nós, enquanto povo, nos metermos pelo meio desta e tentar ser o mais razoável possível. Para assim lançar mão dos nossos direitos e deveres de cidadãos. Essa tarefa das mais difíceis devido às diferenças e distâncias do que seria bom para nós e para os outros.
De qualquer forma, professor Zarcillo Barbosa, obrigado por mais essa aula, que no início parecia tão inofensiva. Isso no sentido de ser despretensiosa, mas que obriga-nos a pensar. E infelizmente descobrir que é melhor andarmos perdidos a nos guiarmos pelos políticos "escondidos atrás das placas".
Ou dos candidatos, ainda vivos, que "darão", mas não verão, seus nomes às ruas das cidades. Pois se não da primeira, como aconteceu com Gustavo Maciel e outros mais contemporâneos destes. E em um belo dia, todos iremos embora, mas nem todos terão seus nomes nas placas das ruas.
Graças a Deus!