MEIO AMBIENTE

Câmara Técnica inicia diagnóstico em microbacias do rio Batalha


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Viva Batalha/Divulgação
Trecho do Rio Batalha sem mata ciliar
Trecho do Rio Batalha sem mata ciliar

A Câmara Técnica de Restauração do rio Batalha, importante manancial de abastecimento público da região, iniciou, neste mês, trabalhos do projeto de diagnóstico de cinco microbacias prioritárias da região. Vinculada ao Conselho Consultivo da APA (Área de Proteção Ambiental) do rio Batalha, a ação objetiva a caracterização das áreas críticas, que resultará na formulação de recomendações estratégicas com o intuito de melhorar as condições ambientais dos locais.

As microbacias analisadas foram definidas como prioritárias pelo Conselho Consultivo da APA e incluem regiões dos municípios de Bauru, Agudos, Piratininga, Presidente Alves e Uru, além do Córrego Araribá, que pertence à Terra Indígena de mesmo nome. Esses territórios são estratégicos para a manutenção do abastecimento hídrico regional e conservação dos ecossistemas locais.

O estudo está sendo conduzido pelo grupo de estudos da Universidade Estadual Paulista (Unesp), via Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (Fepaf), com apoio da Bracell, e deve ser concluído em cinco meses.

Sob a coordenação do professor Dr. Edson Luís Piroli, do Departamento de Geografia e Planejamento da Unesp de Ourinhos, o projeto está identificando e caracterizando áreas críticas da APA que apresentam degradação ambiental significativa e que impactam diretamente a infiltração da água no solo e a qualidade dos recursos hídricos.

Gestora da APA do rio Batalha e presidente do Conselho, a engenheira florestal Claudia Reis destaca a importância da iniciativa. “Este estudo será de grande relevância para definirmos estratégias e métodos eficazes para melhoria da conservação de solo e restauração das matas ciliares", explica.

A Bracell, que integra o Conselho Consultivo e a Câmara Técnica, contribui investindo na realização deste estudo. A empresa também facilitou, no primeiro semestre, diálogos com operadoras de TCRA (Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental), como a Auá Forest e a Iniciativa Verde, para mobilização de recursos destinados à restauração florestal na região.

"Estamos investindo nesse diagnóstico liderado pela Unesp e participando ativamente da Câmara Técnica (CT) do rio Batalha por entender que esta é uma oportunidade de transformar dados em ações estruturadas e assim, fortalecer a governança ambiental da região", avaliou João Augusti, gerente de Sustentabilidade da Bracell.

A partir dos resultados, a Câmara Técnica irá elaborar um plano de ação com recomendações estratégicas para recuperar as condições ambientais das microbacias prioritárias da bacia do rio Batalha.

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