nem desistência.

Foi apenas o tempo sagrado da alma

seguindo o seu rumo.

Ele foi forte.

Mesmo quando o corpo fraquejou,

o espírito seguiu firme.

Em cada desafio, ele enfrentou com

coragem.

E isso não se perde —

isso permanece em nós, como

exemplo.

Hoje, o silêncio que ele deixa dói.

Mas não é um silêncio vazio.

É um silêncio cheio de memória,

de afeto, de presença que não se

apaga.

Para nós que ficamos,

fica o convite à serenidade.

A vida não se encerra num último

suspiro,

ela se transforma,

se espalha em quem amou,

se planta em quem conviveu.

Ele não está mais entre nós como

antes,

mas está em nós de um novo jeito.

Na saudade que constrói,

na lembrança que guia,

no amor que não morre.

Que cada um de nós encontre con

solo na travessia,

e que possamos, juntos,

continuar honrando essa vida que

nos tocou.

Vai com Deus, Borjão.

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