A gestão de riscos é uma parte da matéria administrativa capaz de estudar, avaliar e mitigar potenciais situações de riscos que possam eventualmente desequilibrar o contexto da normalidade.

A gestão de riscos empregada na gestão ambiental interage com a segurança ambiental, que são ativos ambientais capazes de absorver os passivos ambientais, que causam as ocorrências de desastres ambientais extremos e são instrumentos para controles das poluições do ar, solo e água em suas mais diferentes formas, que afetam negativamente as populações urbanas, a agricultura, a economia e o meio ambiente.

As formas mais efetivas de gerenciar os riscos ambientais e dar mais eficiência à segurança ambiental é trabalhar a predição, prevenção e em último caso, a correção dos passivos ambientais através de políticas públicas e privadas continuas.

Ambas as ferramentas são fundamentais e muito eficientes para a eventualidade de gerenciamento de crises, como recursos necessários à antecipação, prevenção e resolução da possível crise instalada. Tanto as crises hídricas de estiagens severas quanto as crises de cheias e demais crises ambientais, são resultados diretos da deficiência ou ausência da implementação da gestão de riscos e segurança ambiental nas políticas públicas.

A gestão de riscos e segurança ambiental são duas variáveis importantíssimas tanto evitar eventos ambientais catastróficos, quanto para garantir a estabilidade jurídica, econômica, social e ambiental de uma localidade ou de uma empresa privada diante de possíveis cenários calamitosos.

A gestão de riscos e segurança ambiental devem ser desenvolvidas nas políticas públicas, como princípios fundamentais no controle das crises ambientais, que possam desencadear situações extremas de calamidades sociais em decorrência de desastres ambientais severos.