Referência mundial em halitose, Olinda Tarzia morreu, aos 79 anos, no início da tarde desta sexta-feira (27), em Bauru. Ela foi professora da disciplina de bioquímica da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da Universidade de São Paulo (USP), onde se graduou, e autora de um livro icônico sobre mau hálito. Por conta da obra, chegou a ser entrevistada no programa Jô Soares Onze e Meia, exibido à época no SBT.
Internada em um hospital particular da cidade, não resistiu a uma falência renal. Parentes e amigos se despedem dela no Salão Nobre 2 do Centro Velatório Terra Branca, na quadra 5 da rua Gerson França, no Centro. O sepultamento será às 16h, no Cemitério da Saudade.
Olinda Tarzia deixa o filho Fabio Tarzia Gasparini, dois netos, a irmã Ilda e três sobrinhos. A diretoria da FOB-USP publicou nota de pesar, destacando o quanto foi respeitada e querida na faculdade.
Para além dos muros acadêmicos, trabalhou na formulação de produtos e métodos para medir e tratar o mau hálito, pesquisa que a levou também para fora do País. Pioneira, a cientista contou sua trajetória ao Jornal da Cidade em 31 de agosto de 2014, quando relatou ainda ser apaixonada por dança, literatura e viagens (confira a reportagem).