CAUSA DA MORTE

Segundo autópsia, Juliana morreu 20 minutos após queda

Por | da Redação
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Reprodução/Instagram
O laudo indica que a morte aconteceu cerca de 20 minutos após o acidente.
O laudo indica que a morte aconteceu cerca de 20 minutos após o acidente.

A autópsia realizada em Bali, nesta sexta-feira (27) apontou que Juliana Marins, brasileira de 26 anos que caiu durante trilha no monte Rinjani, na Indonésia, morreu em decorrência de um trauma contundente que provocou fraturas graves e hemorragia interna. O laudo indica que a morte aconteceu cerca de 20 minutos após o acidente, com lesões no tórax, costas, ombro, coluna e coxa.

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"A principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas", disse o especialista forense Ida Bagus Alit à imprensa.

O médico ainda afirmou que não havia evidências que sugerissem que ela tivesse morrido muito tempo após os ferimentos. "Por exemplo, havia um ferimento na cabeça, mas nenhum sinal de hérnia cerebral. A hérnia cerebral geralmente ocorre de várias horas a vários dias após o trauma. Da mesma forma, no tórax e no abdômen, houve sangramento significativo, mas nenhum órgão apresentou sinais de retração que indicassem sangramento lento. Isso sugere que a morte ocorreu logo após os ferimentos", explicou.

Na segunda-feira (23), um drone equipado com sensor térmico localizou Juliana imóvel no desfiladeiro. O equipamento só identifica fontes de calor relativamente recentes.

O corpo de Juliana foi resgatado quatro dias após a queda, o que gerou críticas à lentidão da operação de resgate. A família afirma que houve negligência e promete acionar a Justiça. Nas redes sociais, brasileiros questionaram a demora no uso de helicóptero e o preparo das equipes locais.

Autoridades indonésias alegam que o clima instável e o terreno acidentado dificultaram a busca. Juliana será velada em Niterói (RJ), com o traslado custeado pela prefeitura e pelo governo federal, após anúncio do presidente Lula e do prefeito Rodrigo Neves.

*Com informações do G1

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