Renunciou
O vereador Arnaldinho Ribeiro (Avante) entregou à prefeita Suéllen Rosim (PSD) nesta terça-feira (24) ofício em que comunica sua renúncia à vice-liderança do governo, função que ocupa desde o início do ano ao lado do titular, Sandro Bussola (MDB) - que permanece no cargo.
Confirmou
A informação começou a circular nos corredores da política local ainda na tarde desta terça. No final do dia, procurado pela coluna, o parlamentar confirmou a medida e disse que tomou a decisão no âmbito de um redimensionamento de seu mandato - ele deve priorizar questões pontuais com o intuito de dinamizar e focar com mais eficiência nas ações a serem desempenhadas.
Clima
A coluna apurou que a reunião em que Arnaldinho comunicou a decisão foi amistosa e que a prefeita o agradeceu pelo tempo à frente da função.
Contexto
De qualquer forma, a renúncia vem na esteira de queixas da base em torno da interlocução entre vereadores aliados e agentes do governo, como secretários. Na segunda, como mostrou esta coluna, o vereador Marcelo Afonso (PSD) disse que não tem sido sequer atendido pela Secretaria de Agricultura e que no governo passado (Suéllen 1) isso não ocorria.
Ex-líderes
Afonso foi líder do governo em 2021. A informação é também ratificada pelo vereador Júnior Rodrigues (PSD), que sucedeu o primeiro na liderança até deixar a função ao se eleger presidente da Câmara. Nesta terça, em entrevista ao Cidade 360º, uma parceria entre o JC e a 96FM, Júnior foi categórico. "O segundo mandato está um pouco diferente do primeiro", bradou, para depois dizer que alguns secretários "precisam entender um pouco o papel do vereador".
Aspas
"A prefeita vai ter que sentar junto ao secretariado para entender o que está ocorrendo. Nós sabemos que o cobertor é curto. Puxa embaixo, deixa a cabeça descoberta. E vice-versa. Mas tem que atender, tem que estar à disposição", criticou Rodrigues. Ele disse ainda que "não deixar romper os elos [com a base]" é um desafio do governo.
Disputa
Enquanto isso, Dozimar Rosim (PP), pai de Suéllen, e Chiara Ranieri (União Brasil) travam uma disputa em São Paulo - e que pode chegar até a Brasília - pela definição de quem vai, afinal, dirigir em Bauru a federação entre União e PP, anunciada no final de abril. Dozimar tem recebido ligações de dirigentes regionais do Progressistas - que buscam manter o comando.
