
Apesar de ilegal, a soltura de balões ainda é muito comum em boa parte do País e ganha força durante as tradicionais festas juninas. Nesta época do ano, a CPFL Paulista amplia o alerta, por meio da sua campanha Guardião da Vida, para os perigos envolvendo este tipo de prática especialmente quando próximos as redes de energia. Os artefatos estão entre as principais causas de perturbação do sistema elétrico neste período e representam risco iminente à vida e ao meio ambiente.
"Por serem fabricados a partir de materiais inflamáveis, os balões se tornam uma verdadeira ameaça, uma vez que a sua queda pode provocar incêndios muitas vezes de grande proporção. Desta forma, além da destruição ambiental, pode gerar riscos à população e, caso caia próximo a postes e redes elétricas, afetar o fornecimento de energia até mesmo para bairros inteiros", destaca Raphael Campos, gerente de Saúde e Segurança da CPFL Energia.
Ao atingir redes de distribuição e transmissão de energia, os balões podem causar curtos-circuitos, danificar equipamentos, causar acidentes e provocar interrupções para clientes. Dependendo do trecho afetado, também irão exigir trabalhos complexos de reconstrução das estruturas. Em sua campanha, a CPFL também reforça que as pessoas jamais tentem resgatar balões caídos sobre postes e cabos de energia. A orientação é acionar imediatamente a distribuidora e o Corpo de Bombeiros. "O contato com a rede pode ser fatal e, por isso, reforçamos a importância de não arriscarem as suas vidas na tentativa de resolver a situação. Temos equipes especializadas e de prontidão para atuarem de forma segura na regularização", ressalta Campos.
ALERTA
Outro item caraterístico das festas juninas e que também acende o alerta da CPFL Paulista neste período do ano são as fogueiras. A recomendação da companhia é que elas jamais sejam montadas em locais próximos a redes elétricas, ainda mais em ambientes rodeados de vegetações secas. "As chamas podem se alastrar rapidamente e atingir os equipamentos responsáveis pela distribuição de energia, podendo afetar, por exemplo, o abastecimento de hospitais, comércios e unidades de serviço essenciais", destaca Campos.
A CPFL orienta a população a contar com o apoio de eletricistas e profissionais capacitados para avaliarem previamente as instalações das barracas e principalmente aquelas com equipamentos que dependem de energia. Cabos e tomadas devem estar devidamente protegidos e ligações clandestinas jamais devem ser realizadas. Além de ilegais, sobrecarregam a rede elétrica e se tornam, inclusive, focos de possíveis incêndios.