
CEI 1
Uma rápida reunião da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que apura supostos desvios de bens sob a guarda do Fundo Social da Prefeitura de Bauru decidiu nesta quinta-feira (12) antecipar alguns depoimentos e promover novas convocações.
CEI 2
Foram aprovadas sete oitivas para a próxima terça-feira (17), todas marcadas para o período da tarde. A secretária Lucia Rosim (Assistência Social), ex-presidente do Fundo Social, será a primeira a prestar esclarecimentos, às 13h. Na sequência, o presidente da Cohab, Everton Basílio, será ouvido às 13h30.
O quê?
O nome de Basílio surgiu na esteira de documentos encaminhados pela Polícia Civil sobre donativos formalizadas com a Prefeitura de Bauru. Em 2021, coube ao atual presidente da Cohab, na época secretário de Finanças, retirar valores em espécie solicitados pelo Fundo Social.
Mais depoimentos
O cronograma da CEI prevê ainda os depoimentos do supervisor de transporte Brener Fauster da Silva às 14h; do supervisor de manutenção da prefeitura, Elísio da Cruz, às 14h30; e do motorista Adelson Capellini, às 15h.
Convite 1
Além das convocações, a comissão também aprovou dois convites. O primeiro endereçado a Dozimar Rosim, marido de Lúcia, que, se acatar, será ouvido às 15h30. Tia da prefeita e irmã de Lúcia Rosim, Márcia Maria da Silva foi convidada a depor às 16h. A modalidade "convite" se deve ao fato de que a CEI não tem poder para convocar quem não ocupa cargo público.
Convite 2
Da mesma forma, aliás, a CEI já está decidida a convocar novamente a ex-aliada do governo Damaris Pavan, autora das denúncias sobre os supostos desvios, para contrapor o que foi dito nas últimas oitivas - nas quais a ex-comissionada acabou duramente criticada.
Contexto 1
A CEI, presidida pelo vereador Sandro Bussola (MDB) e relatada por André Maldonado (PP), ainda não recebeu grande parte dos documentos solicitados à administração. Bussola voltou a reiterar a necessidade de obter a papelada durante reunião desta quinta.
Contexto 2
Verdade seja dita, ambos os parlamentares têm sido elogiados por uma condução sóbria da comissão de inquérito apesar das críticas - que foram especialmente direcionadas a Bussola ao início da CEI ante o fato de que o presidente é também líder do governo na Câmara.