OPINIÃO

A recriação da Secretaria de Economia Criativa e seu potencial

Por Paulo Eduardo Tonon - produtor audiovisual |
| Tempo de leitura: 1 min

No último dia 28 de maio, o governo Lula recriou a Secretaria de Economia Criativa dentro do Ministério da Cultura. A medida é extremamente positiva, não só para o setor artístico e cultural brasileiro, quanto para todo o empreendedorismo em toda nossa sociedade.

A iniciativa demonstra que a administração pública, em âmbito federal, voltou a entender o potencial que a criatividade tem para atuar no desenvolvimento do Brasil, criando novos empregos e reconhecendo o papel do setor como indispensável para que o país possa gerar cada vez mais riqueza.

Entre as principais funções da "nova pasta" estão: a articulação com outros órgãos e entidades do governo para produção de dados (indicadores culturais e criativos) sobre o setor, visando a implementação de políticas que promovam o desenvolvimento de toda nossa economia e facilitem as parcerias do poder público com o setor privado, que é o verdadeiro ponto de virada nesta história.

Por isso, precisamos evoluir em questões como a isenção fiscal para incentivo às ações culturais, na regulamentação das profissões que envolvem artistas e técnicos, bem como, na qualificação dos projetos financiados com recursos públicos.

Muito além do mero entretenimento, a economia criativa pode alavancar o PIB brasileiro, assim como fez com diversos outros países, como Coreia do Sul e Colômbia, entre outros. Chega de preconceito com os artistas e produtores culturais e vamos fazer negócios por meio da cultura e da criatividade! A economia brasileira agradece.

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