POLÍTICA

Entrelinhas

da Redação
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Subiu o tom 1

Vereadores voltaram a subir o tom cobrando da administração municipal providências em torno da problemática situação em que se encontra a Saúde local, sobretudo após o anúncio de que Bauru receberá apenas R$ 1 milhão de um pacote de emendas da Alesp que envolve R$ 1 bilhão ao setor em todo o território paulista - o que se traduz, segundo parlamentares, na falta de um representante bauruense na Assembleia.

Subiu o tom 2

André Maldonado (PP), por exemplo, lembrou de uma nota na qual a prefeita Suéllen Rosim (PSD) agradece ao Palácio dos Bandeirantes pelo recurso destinado à cidade que dirige. Disse, porém, que "a pergunta que nós queremos é: cadê os leitos para Bauru?". "A gente sabe que [a questão dos leitos] é estadual, mas cadê a 'live' cobrando?", indagou. Maldonado também criticou um jogo de empurra-empurra em que o Estado atribui o problema ao município e o município ao Estado.

E a promessa?

Nesse aspecto, o vereador Júnior Lokadora (PP) também questionou a prefeitura sobre promessas feitas pela ex-secretária de Saúde Giulia Puttomatti que, se concretizadas, promoveriam verdadeira reforma na saúde local.

Contexto

Além do hospital municipal, cuja licitação está suspensa há seis meses, Puttomatti também disse que transformaria o antigo Posto Avançado Covid-19 (PAC) na chamada Unidade de Referência Bauru (URB), com sete leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), outros dois de estabilização, além de 10 leitos de retaguarda ortopédica. No PSC, afirmou que abriria entre 20 a 30 leitos de enfermaria. Nada vingou até agora.

Organograma 1

Líder do governo na Câmara, o vereador Sandro Bussola (MDB) minimizou nesta segunda-feira (9) a declaração da própria administração de que encaminharia um novo projeto do organograma ante o risco de o texto original, aprovado em abril, cair numa Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin). Segundo ele, tratam-se de pequenos ajustes que já eram esperados.

Organograma 2

O emedebista disse que ainda não tem conhecimento sobre o novo PL, mencionado pelo governo ao Ministério Público, e que vai se inteirar a respeito disso com a prefeita Suéllen, que retoma ao cargo nesta terça, após 12 dias de licença.

Funprev

Enquanto ninguém sabe ao certo quando e como a chamada "bomba Funprev" vai estourar, nota divulgada pelo Sinserm nesta segunda (9) indica que a fundação só tem recursos para bancar aposentadorias pelos próximos quatro anos (leia na página 3).

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